Os cerca de 70 familiares de presos, entre idosos, mulheres e crianças, inclusive dois recém-nascidos, que estavam sendo mantidos reféns durante um princípio de rebelião ocorrido no início da tarde de quinta-feira passada, 29, foram libertos na manhã de ontem.
O motim, que durou cerca de 20 horas, teve início durante o horário de visita, por volta das 15h, quando detentos de cinco celas de uma das alas do Pavilhão 2 da Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre. Segundo a Polícia Militar, que enviou reforços ao presídio, aproximadamente 180 presos se rebelarão e passaram a colocar colchões na quadra da unidade e onde passaram a noite, usando seus próprios familiares como "escudo humano" para evitar a invasão da polícia.
A juíza da Vara das Execuções Penais Welma Menezes e o promotor Armando Lúcio estiveram na cadeia tentando negociar com os detentos, mas não conseguiram acordo.
A polícia não invadiu o local e preferiu utilizar técnicas para cansar os revoltosos. No período da noite, a direção do presídio cortou a energia elétrica do Pavilhão 2.
Os detentos estavam descontentes com uma série de punições motivadas por indisciplina, dentre elas a retirada de televisores das celas.
Fonte: Gazeta do Oeste
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