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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dupla armada rouba R$ 5 mil de homem na saída de banco em Mossoró

A "saidinha de banco", modalidade de assalto em que os clientes são abordados após realizar um saque de alto valor no caixa eletrônico ou no guichê do banco, está cada vez mais comuns em Mossoró. Mais um caso foi registrado na tarde de ontem (18) no Centro. Uma dupla armada roubou R$ 5 mil de um homem na saída da agência do banco Bradesco. Ele foi abordado pelo carona de uma Titan preta que tomou o dinheiro e a carteira de documentos.

A ação criminosa aconteceu por volta das 15h, quando um homem de 59 anos de idade, de identidade preservada, saía do banco onde tinha acabado de sacar a quantia de R$ 5 mil. Logo após deixar a agência, a vítima foi abordada por dois homens que aguardavam sua saída em uma motocicleta Titan preta. Os ladrões surpreenderam a vítima e, enquanto o condutor da moto abordava o homem, o garupa da motocicleta, armado de revólver, tomou todo o dinheiro.

Em seguida, os ladrões fugiram em alta velocidade. Várias viaturas da PM foram acionadas para tentar capturar os suspeitos, mas até o momento nenhum suspeito foi preso. O caso foi registrado na Delegacia de Furtos e Roubos (Defur/Abolição II) que está sob o comando do titular Luís Fernando. A polícia local ainda não tem estatísticas precisas sobre o número exato de ocorrências, mas segundo o delegado Luís Fernando "a saidinha acontece quase que diariamente, e é atrativa porque oferece um alto retorno financeiro, geralmente acima de mil reais, a um risco relativamente baixo aos ladrões, porque é difícil identificá-los".

Ele explica que uma vez que os assaltos acontecem fora das agências, elas não podem ser responsabilizadas pelo prejuízo ocasionado aos clientes, mas lembra que é preciso uma maior colaboração dos bancos no trabalho da polícia e para orientação aos clientes para que eles evitem realizar saques de altas quantias. “Geralmente há um olheiro que circula dentro da agência em busca do alvo. Quando o cliente deixa o banco, outros comparsas o aguardam do lado de fora e perseguem a vítima até um local onde ela se encontre em situação de fragilidade para atuar", explica o delegado da Defur, Luís Fernando.


Fonte: Correio da Tarde

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