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domingo, 28 de março de 2010

Quadrilha investigada na PB pode ter executado ex-prefeito

sepultamentoCampo Grande - A Polícia da Paraíba pediu ontem, 27, reforço à Policia do Rio Grande do Norte para averiguar uma possível quadrilha armada que estava em três carros no povoado de São José dos Cacetes, região do Brejo Paraibano. A suspeita é que seja o mesmo grupo que executou o ex-prefeito Antônio Veras e os PMs Solano e Jackson, sexta-feira, numa emboscada na estrada de acesso da fazenda Monte Alegre, distante 10 km de Campo Grande.

A Polícia suspeita também que os matadores teriam usado na fuga um Golf preto, uma Montana e um Honda Civic prata, de placas MXL – 2223, tomados de assalto na região de Mossoró. Esta suspeita é reforçada com a informação de que o Honda Civic foi tomado de assalto por três homens, que teriam avisado a vítima, um taxista, que iriam usar o carro para matar uma pessoa e depois o abandonaria.

Estas eram as pistas que a Policia Civil, Militar e Federal tinham até o meio dia de ontem sobre os autores do triplo homicídio ocorrido em Campo Grande. O caso está sendo investigado inicialmente pelo delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto, de Pau dos Ferros, que sozinho responde a mais de 50 delegacias da região, com o apoio da PM e agentes federais. É provável que o caso seja apurado por um delegado especial e com o apoio da PM.

O major Marcus Vinícius, comandante do BOPE do Rio Grande do Norte, que estava ministrando um curso em Brasília, foi convocado às pressas para comandar pessoalmente o apoio às investigações na região Oeste do Estado, considerando que as vítimas são PMs e a possibilidade de acontecer novo derramamento de sangue.

Antônio Veras, que ontem completaria 59 anos, foi executado do mesmo jeito que seus irmãos Vicente e César Veras, em crimes que aconteceram em 2003. Desde esta época que o Estado mantinha vários policiais fazendo sua segurança pessoal. Recentemente, o ex-prefeito havia sido denunciado pelo Ministério Público há poucos dias como mandante da morte do fazendeiro Zé Vieira, o qual a família Veras desconfiava que havia contribuído com as mortes de Vicente e César Veras.


Fonte: Tribuna do Norte

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