
O soldado Jacson Cristino Dantas, 36 anos, teve seu corpo velado na residência dos familiares no Bairro Castelo Branco. Em seguida foi levado para a capela de Nossa Senhora da Conceição no quartel do 6º Batalhão de Polícia Militar para missa de corpo presente. O enterro ocorreu no cemitério São Vicente de Paulo, no bairro Paraíba.
Das três vítimas, Jacson Cristino foi o que sofreu menos disparos. Morreu sentado no banco de passageiros ao lado de Antônio Veras. Jacson ingressou na Polícia Militar em 1997, trabalhava na guarda do 6º BPM e na segurança de Antônio Veras nos momentos de folga. O soldado Solano Costa de Medeiros, 34 anos, foi admitido na PM em 2000. Seu corpo foi velado até o meio-dia na capela do batalhão e em seguida levado para Jardim do Seridó para passar alguns momentos na casa de familiares e em seguida ser sepultado. A cabeça de Solano também foi esfacelada. O corpo dele foi encontrado fora do carro. Presume-se que ele foi o único a reagir.
O tenente-coronel Antônio Cipriano de Almeida, comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar, emocionando lamentou a morte dos policiais. “Um momento muito difícil, dois companheiros que morreram, muito difícil”, citou.
O comandante declarou que já existe uma linha de investigação em torno do episódio. “As linhas são aquelas que todos já conhecem. A primeira linha em virtude da inimizade que existia entre ele com outras famílias e eu acredito que o delegado encarregado vai trabalhar inicialmente nessa direção. Mas ainda é muito cedo, os dados estão começando a chegar e no decorrer dessa semana é que deve surgir uma linha definitiva para as investigações”, assinalou o tenente-coronel Antônio Cipriano.
Fonte: Tribuna do Norte
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