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terça-feira, 30 de março de 2010

PF diz que não dá proteção ao suposto matador de policial

O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Marcelo Mosele, negou nesta terça-feira (30), que a PF esteja fazendo rondas ostensivas na comunidade Dom Pedro I, no bairro de Pajuçara, zona de Norte de Natal. O local foi onde morreu o policial militar José Nelson Fernandes, o J. Fernandes, após ser baleado pelo suposto traficante Jackson Michel da Silva, de 20 anos, no dia 5 deste mês.

A informação foi publicada na edição do último dia 21/03 da Tribuna do Norte, com base em depoimentos de moradores da rua Wilma de Faria. “Isso não procede. Nunca fizemos ronda nesse local, até porque a apuração desse delito cabe à Polícia Civil, e qualquer ronda à Polícia Militar”, disse Mosele hoje pela manhã.

O superintendente disse que a PF não cuida da investigação desse caso. “Uma ação dessa da PF criaria até choque entre instituições”, numa referencia às Polícias Civil e Militar, encarregadas, respectivamente, da ação de investigação e do policiamento ostensivo.

Mosele disse que não se pronunciou antes porque estava em viagem de trabalho e, ontem, ao retornar foi alertado pela sua assessoria de imprensa sobre a publicação da matéria. Disse que “agora a PF quer saber quem são essas pessoas que estão se identificando, de forma falsa, como sendo policiais federais”.

Mosele orientou os moradores a anotar as placas dos veículos e as características das pessoas que fazem “as tais rondas” e repassar essas informações para o plantão da PF, pelo telefone 3204-5500.

Segundo os moradores da comunidade Dom Pedro I, depois do assassinato do PM J. Fernandes, além das pessoas que se identificaram como policiais federais, outros desconhecidos também passaram a circular na rua. As vezes, passam dois homens em uma moto. Em outras, são homens dentro de um carro. Usam sempre capacete ou uma película bem escura no carro, de forma a não serem identificados.

Fonte: Tribuna do Norte

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