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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Policial é preso após atirar contra prostíbulo em Parnamirim

Um policial civil aposentado, identificado como Erinaldo Paulino da Silva, 56 anos, e o seu caseiro, Guilherme Cavalcante de Almeida, 19, foram presos por atirarem contra um bar no bairro de Monte Castelo, em Parnamirim, por volta das 3h da madrugada de ontem. Segundo o delegado Pedro Paulo Falcão, a atitude teria sido motivada pelo fato de prostitutas que trabalham no local terem furtado os dois enquanto faziam um programa com eles.

O dono do estabelecimento, o comerciante José Francisco Cruz, 29 anos, conta que a dupla chegou ao local, na Rua Suboficial Farias, e passaram a beber. Depois de um tempo, eles saíram com duas garotas de programa que trabalham no bar, levando-as para um motel próximo. Após o programa, as jovens voltaram sozinhas, enquanto a dupla tomava banho. Por volta das 3h, os dois retornaram e provocaram o tumulto.

O desempregado Wanderson do Nascimento Freitas, 21, conta que viu quando o policial aposentado sacou a arma e passou a atirar contra o estabelecimento. "Quando ele puxou a arma da cintura, eu fechei o portão do bar e arrastei as meninas para dentro. Então ele atirou várias vezes contra a casa". Apesar disso, ninguém no imóvel foi ferido. Wanderson Freitas afirma ter acionado a PM, que deteve a dupla na BR-101, nas proximidades do Parque Aristófanes Fernandes.

Em depoimento à polícia, segundo o delegado Pedro Paulo Falcão, os acusados disseram que sentiram falta de certa quantia em dinheiro quando terminaram de se arrumar após o programa - cerca de R$ 500. Erinaldo Paulino foi autuado por disparo de arma de fogo e Guilherme por porte ilegal de arma. "Na verdade, o caseiro assumiu ter atirado contra a casa. Mas, devido às provas testemunhais, autuei o policial. Autuei o garoto pelo porte de arma, pois foi ele quem escondeu a pistola 380 usada no crime". Segundo a polícia, Erinaldo está aposentado da Polícia Civil há dez anos. Os dois acusados devem continuar detidos, aguardando decisão da justiça.


Fonte: DNonline

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