Familiares do empresário executado por dois pistoleiros cobram por conclusão de inquérito

Passados 74 dias do assassinato do empresário mossoroense Antônio Hildegardo Ferreira Freire, mais conhecido como "Toinho da Casa do Construtor", o inquérito policial que apura o crime ainda não foi concluído. A polícia chegou inclusive a divulgar o retrato falado de um dos pistoleiros que havia participado da execução, mas até o momento o crime permanece sem a indicação de autoria.
Familiares do empresário assassinado informaram que pretendem realizar hoje uma manifestação, que deverá percorrer as ruas do Centro de Mossoró, com o objetivo de cobrar respostas das autoridades sobre a elucidação do homicídio.
O delegado responsável pelo inquérito policial, Denys Carvalho da Ponte, titular da Delegacia Especializada no Combate a Narcóticos (DENARC), e que responde também pela comarca de Governador Dix-sept Rosado, disse que solicitou da Justiça a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito investigativo.
Denys Carvalho declarou ainda que não poderia adiantar nenhuma informação para não atrapalhar o andamento das diligências.
"Toinho da Casa do Construtor" tinha 51 anos quando foi morto a tiros em seu sítio, localizado na zona rural do município de Governador Dix-sept Rosado. O crime ocorreu no dia 23 de maio.
Com base no depoimento de uma testemunha, a Polícia Federal montou um retrato falado de um homem de pele clara, na faixa etária entre 30 e 35 anos, com altura entre 1,60 a 1,65 metros, de feições magras, pesando entre 55 a 60 quilos, de rosto afilado, cabelos castanhos escuro, curto e olhos castanhos.
A foto foi feita a partir de um programa de computação que monta a imagem segundo a descrição de seus aspectos físicos gerais mais marcantes.
Segundo Denys Carvalho, a Polícia Civil pretende contar com a colaboração da população pra prisão de um dos suspeitos. Qualquer informação que possa ajudar na elucidação do caso pode ser repassada través do telefone 0800-2813315. Segundo a polícia, o denunciante não precisa se identificar. "Tudo que nós queremos é que nos ajudem a esclarecer esse crime. A Polícia faz a parte dela, mas a população tem que ajudar", disse.
Na opinião do delegado, a divulgação do retrato falado do atirador é uma forte arma da polícia contra o crime e deveria ser utilizado com maior frequência pela polícia.


Fonte: Gazeta do Oeste