O assaltante Adriano Teixeira, 30 anos, mais conhecido pelo apelido de “Pica-Pau”, preso na terça-feira (3) em João Pessoa, na Paraíba, confessou em depoimento à Polícia Civil do Rio Grande do Norte ter sido o autor de nove assaltos a estabelecimentos comerciais e a moradores de praias do Litoral Sul. A polícia, no entanto, acredita que o assaltante praticou outros crimes.
“Pica-Pau” era um dos assaltantes mais atuantes do Estado. Ele agia sempre em bando e com emprego de ameaças e violência. Outra característica da quadrilha comandada por ele é o uso de armamento pesado, como espingardas calibre 12 e até fuzil.
O acusado era considerado um bandido “escorregadio”, porque escapou de várias investidas policiais. Outros parceiros dele, no entanto, acabaram mortos em confronto com a polícia. É o caso dos assaltantes Leo Cobra e Júnior Negrão, mortos ao reagir à investida de policiais militares do 3º Batalhão, em Parnamirim, em junho. Adriano Teixeira disse que estava com a dupla nesse dia e que só escapou porque no momento do tiroteio estava escondido numa casa. Em poder de Leo Cobra e Júnior Negrão, a polícia apreendeu uma pistola de calibre restrito e 35 quilos de maconha prensada.
Após ser preso na Operação Pureza, deflagrada em conjunto entre as polícias civis da Paraíba e Rio Grande do Norte, o acusado foi transferido de João Pessoa para Natal. Em depoimento a polícia potiguar, ele confessou ter assaltado estabelecimentos comerciais como postos de combustíveis e uma distribuidora de remédios, além de ter feito arrastões em casas de praia no Litoral Sul. A polícia, no entanto, acredita que o acusado pode ter participação em outros crimes, inclusive de um homicídio. A polícia, agora, trabalha para prender outros membros do bando de “Pica-Pau”. A maior parte já foi identificada.
Fonte: Tribuna do Norte
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