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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Líder de quadrilha que sequestrou Porcino era membro do bando de Valdetário, diz polícia

A Polícia Civil intensifica as investigações para encontrar os outros suspeitos de envolvimento no sequestro do empresário Fábio Porcino, sequestrado dia 10 de junho e libertado sexta-feira (14), em fazenda no município de Canindé, no Ceará. Ao todo, oito pessoas são procuradas e o homem apontado como líder do bando, José Wilson Trajano de Freitas, já é conhecido da polícia potiguar.

Segundo a delegada Sheila Freitas, da Deicor, José Wilson pertencia ao grupo liderado por Valdetário Carneiro, morto em dezembro de 2003, e que ficou conhecido no Rio Grande do Norte e estados vizinhos pela ousadia com que agiam os criminosos, Wilson, inclusive, já tem mandado de prisão em aberto.
 
A Polícia aponta José Wilson como mentor intelectual do crime. Acusado por homicídios e já teve preso em presídio federal. Ele havia ganhado liberdade no último mês de abril e, ao que indica as investigações, articulou todo o sequestro de Fabinho Porcino.

José Wilson Trajano de Freitas é natural de Limoeiro do Norte, no Ceará, e havia sido beneficado com a progressão de regime em abril, no Ceará, e passou dois meses planejando o sequestro ocorrido na tarde da segunda-feira (10). 
 
 Polícia Civil também apontou como envolvido no sequestro e tido como chefe do cativeiro Ezequiel Leitão, que é herdeiro da fazenda no município de Canindé, a 118 quilômetros a sudoeste de Fortaleza (CE), onde foi encontrado o cativeiro num vale entre duas pequenas serras naquele município. A delegada suspeita que foi entregue a José Wilson a carta escrita de próprio punho pela vítima, na qual quadrilha estipulava o valor do  resgate "acima do limite das condições financeiras da família", que deveria ser entregue no domingo, dia 16, vez que essa foi a data colocada na carta.
 
“José Wilson já participou do sequestro de um empresário no Ceará, em que a vítima foi liberada no Rio Grande do Norte. Ele já participou até mesmo de chacinas”, explicou Sheila Freitas.

Apesar de confirmar que são oito pessoas procuradas, a Polícia Civil preferiu não divulgar mais detalhes sobre a investigação, tampouco a identidade dos outros envolvidos no sequestro.
 
 
Fonte: Tribuna do Norte

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