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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Polícia ainda investiga possível ligação entre delegado e suspeito da morte de advogado

O Delegado Geral de Polícia Civil do RN, Ricardo Sérgio disse que ainda não foi notificado oficialmente sobre a declaração do “irmão Marcos”, suspeito de envolvimento na morte do advogado Antônio Carlos de Souza, ocorrido em maio deste ano. O “irmão Marcos” teria revelado, em seu depoimento, um telefonema feito pelo delegado Heleno Luiz, titular da delegacia de São Gonçalo do Amarante, para ele enquanto estava foragido.

Segundo o suspeito, o delegado disse: “Onde você está rapaz? Pois toda Polícia do Rio Grande do Norte está atrás de você e existem informações de que você assassinou o advogado Antônio Carlos”.

De acordo com o delegado geral, os delegados Raimundo Rolin e Antônio Carlos presidem uma comissão que investiga o assassinato do advogado. Segundo ele, cabe a eles formalizar um procedimento e encaminha-lo à Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), o que ainda não aconteceu.

Ricardo Sério afirmas ainda que ainda não havia tomado conhecimento de tal situação e que se confirmada, as medidas cabíveis serão tomadas. “Ainda não fomos notificados, mas caso isso ocorra um procedimento investigativo deverá ser instaurado”, declarou.

Ainda em depoimento, o “irmão Marcos” disse que após saber disso, teria pensado em se enforcar bem como pensou em fugir para mais longe e somente não o fez porque foi preso logo em seguida.

Segundo o delegado Raimundo Rolim, foi cumprido mandado de busca no sábado (1) na residência da mulher do suspeito onde foi apreendido papéis com o telefone de contato do delegado Heleno Luiz.

A mulher do suspeito informou que Heleno Luiz esteve no dia anterior na casa e pegou o telefone de contato do “irmão Marcos” para falar com ele.

Na sexta-feira (21) depois de prestar depoimento na Delegacia de Homicídios foi preso o sargento da PM Antônio Carlos Ferreira Lima, considerado último dos envolvidos no assassinato do advogado.

Ele foi considerado autor intelectual do crime que, segundo os outros envolvidos, teria vendido um revólver calibre .38 para o “irmão Sérgio” (Expedito José dos Santos) sendo esta a arma de fogo que o “Lukinha” teria utilizado para executar a vítima.

O sargento também teria “levantado” os três locais mais frequentados por Antônio Carlos, inclusive o Binos Bar e indicado esses locais para os outros envolvidos.


Fonte: Portal No Ar

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