Polícia não tem pistas dos acusados de matarem advogado apodiense

A Polícia Civil apodiense ainda não tem pista dos dois acusados de terem assassinado, na noite da última quarta-feira, o advogado Marcelo Roverlando Jorge de Moura, 39 anos, executado a tiros de revólver quando transitava pela rua Sebastião Paulo, bairro Nossa Senhora da Conceição, em Apodi.
Segundo o delegado Renato Oliveira, titular da DP local, já foram ouvidas testemunhas e familiares, mas ninguém informou nada que pudesse levar aos responsáveis pelo crime.
"Ouvimos já algumas pessoas, inclusive o pai da vítima, que não tem noção do que possa ter ocorrido. O pai do advogado contou que seu filho estava levando uma vida normal, sem nenhuma perturbação ou ameaças. Porém uma coisa é notória, houve um crime e se tem um homicídio tem também motivos e este é o nosso grande desafio, descobrir o que causou a morte de Marcelo Roverlando", destacou Renato Oliveira.
Para o delegado, as pessoas que viviam ao lado de Roverlando serão de fundamental importância para esclarecer o crime. "Vamos levantar os passos que a vítima trilhou nos últimos dias, seja em casa ou no trabalho, para tentarmos encontrar algo que desencadeie uma linha investigatória", relatou.
Uma das possibilidades que a polícia deverá trabalhar na elucidação do crime será a clientela que estava sendo atendida pelo advogado, que se mostrava bastante atuante e influente na cidade e no Médio Oeste, onde desempenhava suas funções.
Quando foi executado, Marcelo foi abordado por dois elementos em uma motocicleta, que disparam diversas vezes contra ele. O advogado estava em uma moto Suzuki 750, de placa KJK-9072, quando foi assassinado. Os elementos estavam em uma moto de cor e placa ignoradas, quando seguiram o advogado e disparam cinco tiros à queima-roupa.

Fonte: O Mossoroense