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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Suspeito de tráfico é executado na porta de casa


O desempregado Maycon Charlisson de Mendonça, 18 nos, foi assassinado na manhã de ontem, 22, por volta de 10h20 na cidade de Baraúna-RN. Na ação, a mãe da vítima identificada como Francisca Edneide da Silva Mendonça, 38 anos, foi atingida com um tiro no ombro esquerdo e foi transferida de ambulância para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em Mossoró.
Segundo informações do delegado Ricardo Adriano, titular da Delegacia de Polícia Civil de Baraúna, apesar de ser muito cedo para falar sobre o crime, a polícia vai trabalhar com duas linhas de investigação. Segundo o delegado, Charlisson era apontado com um dos grandes traficantes de drogas da região e por isso vinha sendo investigado, porém, não havia nenhum flagrante contra ele.
Ricardo Adriano acrescentou que no fim de semana passado, Charlisson se envolveu em uma confusão e agrediu fisicamente um adolescente que foi ferido a pauladas e chegou a fazer registro na delegacia local. “A morte do Charlisson pode ser vingança assim como pode ter ligação com o tráfico de drogas. Somente a investigação irá apontar a motivação e a autoria”, explicou.
Quando foi atingido, Charlisson estava na calçada da casa da mãe, localizada na Rua Francisca Alves, mais conhecida como “Rua dos Cabarés”, quando um jovem não identificado passou e efetuou os disparos. Inicialmente, a polícia acredita que a arma usada foi um revólver calibre 38, mas somente a perícia técnica irá identificar a arma usada no crime.
INCIDÊNCIA – A rua onde aconteceu o crime é identificada pela polícia como uma área com muita incidência de tráfico de drogas. O delegado acrescentou também que existem vários registros na delegacia de denúncias anônimas relatando sobre o comércio de drogas na rua citada, e inclusive apontando Charlisson como um dos maiores traficantes do município. “Tivemos muitas denúncias contra a vítima só não conseguimos fazer um flagrante”, ressaltou.
O delegado Ricardo Adriano aproveitou a entrevista para fazer um apelo à população de Baraúna para que testemunhe os crimes porque para ele a falta de testemunhas é uma das grandes dificuldades encontradas pela Polícia Civil para concluir os inquéritos. “Por exemplo, sabemos que alguém aqui testemunhou o crime e viu quem matou o Charlisson, mas acredito que não temos quem queira ser testemunha formal e o nosso apelo é para que as pessoas confiem no trabalho da polícia e no amparo judicial dado as testemunhas”, frisou.

Fonte: Gazeta do Oeste

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