Delegado intima dois suspeitos de matar servente dentro de ambulância

No início da noite de ontem, 29, o delegado interino da Delegacia Especializada em Homicídios de Mossoró, Fábio Montanha, intimou dois suspeitos na morte do servente de obras Giovane de Brito Neves, 39 anos, executado com três tiros na cabeça dentro de uma ambulância do Samu. O delegado adiantou que o caso está sendo investigado e que já tem nomes de suspeitos, porém acrescentou que as identidades dos suspeitos não podem ser reveladas para não atrapalhar o trabalho de investigação.
Fábio Montanha acrescentou ainda que a polícia trabalha com as duas linhas de investigação, de morte por engano e de consequência de uma briga em um bar. Giovani foi executado com disparos à queima-roupa quando estava recebendo atendimento dentro uma ambulância do Samu após ter sofrido um acidente de moto no cruzamento da Avenida Francisco Mota com a Rua Filgueira Filho, bairro Alto de São Manoel, proximidades da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).
Segundo informações colhidas junto à polícia, Giovane estava sendo socorrido de um acidente de moto que havia sofrido no trecho citado. Uma dupla em uma motocicleta chegou ao local e perguntou à equipe do Samu quem era a pessoa que estava sendo atendida, como os profissionais ainda não tinham identificação disseram não saber quem era. Um dos integrantes da dupla abriu a porta da ambulância e efetuou três tiros de pistola contra Giovani, que morreu no local sem qualquer chance de defesa.
Segundo o que foi registrado no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) da Polícia Militar, Giovani seria levado na ambulância para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), onde receberia atendimento pelo acidente que havia sofrido de moto.
A primeira versão sobre a morte de Giovani foi que a vítima estava em um bar conhecido como “Bar das Almas”, onde teria se envolvido em uma discussão com uma dupla. Após o desentendimento, Giovani teria saído do local de moto e acabou sofrendo um acidente, momento em que foi alcançado quando estava recebendo atendimento e executado dentro da ambulância.
Em outra versão surgida depois relata que Giovani nada tinha a ver com a pessoa que estava no bar citado, apenas vestia roupas semelhantes as que a pessoa que estava sendo perseguida estava usando.


Fonte: Gazeta do Oeste