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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Acidentes de moto causam amputações em três pacientes do Walfredo


O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) registrou no último domingo (13), mais um quadro preocupante de atendimentos a vítimas de acidentes com moto. Em menos de duas horas, três pacientes precisaram ter membros amputados em virtude de colisões entre automóveis e motocicletas. Os acidentes aconteceram em localidades distintas do interior do Rio Grande do Norte. 

A primeira desses pacientes a dar entrada no hospital, às 18h45, foi uma estudante, de 18 anos, moradora do município de São José do Mipibú. A jovem foi atendida no Walfredo Gurgel após a motocicleta do seu namorado colidir com um carro. Em decorrência da forte pancada, ela teve a perna esquerda amputada e precisou passar pela avaliação de três especialidades: cirurgia vascular, ortopedia e neurocirurgia. Apesar do quadro clínico delicado, ela respira sem a ajuda de aparelhos.

Em seguida, às 19h15, um servente, de 28 anos, natural de Santo Antônio, chegou ao hospital após também colidir a moto que pilotava com um carro. Dos três acidentados, além de ser o que apresenta maior gravidade em seu quadro de saúde, ainda teve a perna e o braço esquerdo amputados.  Ele chegou ao hospital com arritmia cardíaca, rebaixamento do nível de consciência (coma) e, desde que foi internado, respira com a ajuda de aparelhos.      

A terceira vítima foi atendida às 20h30. Com 39 anos, a vítima foi um morador de Touros e, na colisão com um automóvel, perdeu a perna esquerda. De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, o paciente ainda está desorientado devido ao acidente, mas não faz uso de maquinário para respirar.

Atualmente, no Pronto Socorro Clóvis Sarinho, a média de atendimentos a pacientes vitimados por acidentes de moto gira em torno de 18 ocorrências diárias.  A diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, alerta que “estamos testemunhando o crescente número de acidentes envolvendo moto. É preciso que haja fiscalizações e punições mais rígidas. Os prejuízos advindos dos acidentes não acabam com a alta do paciente, pois muitos necessitam passar por um processo de readaptação em casa ou no trabalho. Há, ainda, o custo previdenciário em razão de muitos ficarem sequelados”.


Fonte: DNonline

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