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sábado, 5 de janeiro de 2013

Depoimentos sobre morte de turista são divergentes

O delegado Frank Albuquerque, responsável pela investigação da morte da fisiculturista Fabiana Caggiano Paes, 36, que faleceu na quarta-feira, 2, em um hotel de Natal (RN) disse já ter certeza que o marido da atleta, o também fisiculturista Alexandre Paes mentiu por duas vezes no depoimento que prestou à Polícia.

No relato, do marido, a esposa teria desmaiado quando tomava banho. Alexandre chegou a dizer que encontrou o corpo da mulher caído e a água quente do chuveiro jorrando. No depoimento, o atleta destacou ainda que para poder sair do banheiro com o corpo da mulher quebrou o vidro do box.

Segundo o delegado, as informações prestadas por Alexandre contradizem os depoimentos dos funcionários do hotel que foram chamados pelo marido para prestarem socorro. Ao chegarem no quarto do casal, os funcionários relataram que o banheiro estava seco e não havia qualquer sinal de água pelo chão. "A água pelo chão do quarto seria natural porque o marido disse que saiu empurrando o corpo da mulher até o quarto", disse o delegado Frank Albuquerque.

Além disso, a informação de Alexandre Paes de que teria quebrado o vidro para passar com o corpo não procede, segundo o delegado, já que a forma como os vidros estavam postos no chão impediria a passagem do corpo da mulher, que era 10 centímetros mais alta do que o marido.

Frank Albuquerque aponta ainda outra contradição do marido. Segundo ele, Alexandre Paes disse em depoimento que tentou levar o corpo da mulher para cremar na Paraíba porque  teria um preço menor do que levar o corpo para São Paulo. Ele disse ao delegado que a cremação foi uma sugestão do marido e da própria mãe da vítima. "Mas a mãe da vítima disse que era o marido que tentava convencê-la a cremar o corpo da filha na Paraíba (Estado vizinho ao Rio Grande do Norte, já que em Natal não há crematório)", disse o delegado.

Ele informou que ainda não é possível tratar o marido de Fabiana Caggiano como suspeito. "Enquanto o laudo do Itep não chegar as minhas mãos com o resultado conclusivo sobre a morte se foi por asfixia, não posso levar o caso como homicídio, pode ter sido morte natural ou também acidental. Quando o laudo chegar a mim tratarei Alexandre como indiciado ou como marido da vítima", completou o delegado. O Instituto Técnico de Polícia enviará o laudo conclusivo sobre a morte da fisiculturista na próxima semana.

Fonte: Tribuna do Norte

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