O desempregado Wellington Oliveira Bueno Brandão, de 37 anos, era uma pessoa “confiável” na rua onde morava há cerca de 10 meses, a Risomar Correia dos Santos, localizada no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, zona norte de Natal. Apesar de desempregado, frequentava a Igreja Adventista do Sétimo Dia, no mesmo bairro, e cuidava bem das duas crianças que viviam com ele - dois meninos, um de quatro anos e outro de dois anos e nove meses. Wellington foi uma das quatro vítimas encontradas mortas em uma estrada carroçável que liga Lagoa Azul à comunidade de Vale Dourado, na zona norte, na madrugada da última quinta-feira.
Além de Wellington, no local, estavam também os corpos dos irmãos Alan Breno do Amaral Fonseca, de 17 anos, e Alisson Bruno do Amaral Tavares, 23, e do desenhista Antônio Rafael Felipe Rocha, 17. Os quatro estavam na casa onde vivia Wellington quando foram raptados por homens - os vizinhos não souberam informar quantos - e levados em dois veículos, um branco e outro de cor escura, por volta das 23h30 da quarta-feira.
Separado da mulher há cerca de um ano, Wellington cuidava do filho (de dois anos e nove meses) e do enteado (o de quatro anos). A mulher dele mora em São Paulo, de onde mandava dinheiro para pagar as contas dos filhos aqui em Natal. Wellington não trabalhava e cumpria pena em regime aberto há cerca de quatro anos - ia mensalmente à delegacia se apresentar, mas o tipo de crime que ele respondia não foi divulgado pela Polícia. Os planos da família eram se juntar novamente em setembro, quando acabaria a sua punição com a Justiça e ele estaria liberado para a viagem.
Fonte: Tribuna do Norte
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário