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terça-feira, 14 de maio de 2013

Presidente da OAB revela que criminalista executado sofria ameaças de morte


O advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira, 41 anos, teria recebido ameaças de morte antes de ter sido executado na última quinta-feira (9), na zona Oeste de Natal. É o que revela o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN), Sérgio Freire. Ele, juntamente com a comissão de conselheiros do órgão, se reuniram, nesta terça-feira (14) com representantes da Polícia Civil com objetivo de abrir um canal de comunicação para que a OAB possa colaborar e cobrar a resolução das investigações do assassinato de Antônio Carlos.
Sérgio Freire diz que a informação de que o criminalista teria recebido ameaças de morte chegou a ele, mas não foi comentado de quem partira as ameaças. “Passamos essa informação a Polícia, que usará a tecnologia a favor de se chegar a um suspeito”, diz o presidente da OAB/RN.
A reunião aconteceu na sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), no Centro Administrativo, no final da manhã desta terça-feira. Além de Sérgio Freire, participaram da reunião os conselheiros do órgão Daniel Pessôa e Marcos Vinícius, membros comissão que acompanhará as investigações, como também o delegado-geral de Polícia Civil, Fábio Rogério, e o delegado Roberto Andrade, que preside o inquérito que apura a execução de Antônio Carlos.
Nesse encontro, foi apresentada aos representantes da OAB/RN a principal linha de investigação atualmente trabalhada pelo delegado Roberto Andrade. “É aquela que já foi divulgada na imprensa sobre a insatisfação de um cliente que contratou Antônio Carlos e teve a causa perdida”, diz Daniel Pessôa, que preside a comissão de conselheiros. Há ainda outra hipótese sendo trabalhada na apuração que é a de um possível envolvimento afetivo do advogado com mulheres de detentos, o que levaria a uma motivação passional para o crime.
Sérgio Freire diz que a resposta ouvida por eles da Polícia Civil foi a de que haveria bastante empenho em solucionar esse crime. “Também pedimos empenho na resolução de outros crimes sofridos por advogados, como o assassinato de Anderson Miguel. Queremos uma resposta rápida à sociedade quanto a esses crimes”. O presidente da OAB/RN afirma ainda que deve buscar junto ao conselho nacional da Ordem que sejam tomadas medidas protetivas para que os advogados do Rio Grande do Norte não venham mais sofrer esse tipo de violência.
O delegado Roberto Andrade explica que o trabalho da comissão formada nesta terça pela Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) será feito em conjunto. “Ninguém vai ficar numa linha específica, pois elas se entrelaçam entre si. Os colegas dividiram apenas as diligências a serem feitas, mas as informações serão compartilhadas”. Essa comissão ainda conta com a participação dos delegados Raimundo Rolim e Karla Viviane.

Fonte: Portal no Ar

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