Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato da comerciante Edilma Dantas, encontrada morta na tarde dessa terça-feira (21), no bairro Jardim Progresso, na Zona Norte de Natal, vítima de magia negra, pode estar envolvido em mais três casos de crimes nas mesmas circunstancias. O réu confesso de participação na morte da comerciante, João Maria Guedes acusa o comparsa, Jarbas Gomes de ter matado, pele menos mais três pessoas em rituais de sacrifício, uma delas teria sido uma menina de 13 anos, há cerca de um ano e meio.
Em depoimento, João Maria afirma ainda a participação de Jarbas Gomes nas mortes de duas mulheres nos municípios de Macau e São Miguel do Gostoso. No caso da menina de 13 anos, ele confessou que chegou a ajudar Jarbas a ocultar o cadáver da vítima. João Maria conta que o ritual aconteceu na casa de Jarbas, mas que ele não participou, apenas ficou do lado de fora da casa para ver se alguém aparecia. Ainda em depoimento, João Maria disse que ao entrar na casa, depois de algum tempo viu o corpo da menina, cheio de sangue e do lado dela havia um bode com a cabeça decepada.
De acordo com o titular da Delegacia Especializada em Captura (Decap), Bem-Hur Cirino de Medeiros o suspeito nega as acusações e diz nunca ter matado ninguém em rituais. No entanto, o delegado afirma que as informações passadas por João Maria vão ser averiguadas, e se confirmadas, os casos serão investigados pela polícia. “Vamos entrar em contato com as delegacias dessas cidades para saber se foram registrados boletins de ocorrência e seguir com as investigações”, adiantou.
João Maria Guedes, 32 e Jarbas Dantas, 32 foram presos, nesta semana, juntamente com Gildázio da Cruz Gomes, de 35 anos, suspeitos de terem matado Edilma Dantas de Souza, 41, em um ritual de magia negra. A vítima estava desaparecida desde o dia 1º de abril deste ano e seu corpo foi encontrado na casa de um dos acusados, no bairro Jardim Progresso, na tarde dessa terça-feira (21).
O corpo de Edilma Dantas foi encontrado em uma cova no quintal da casa de um dos acusados, o João Maria Guedes, 32 anos, que teria confessado à Polícia ter matado a vítima em um ritual de magia negra no dia em que ela desapareceu.
No início de abril, familiares de Edilma Dantas procuraram a Decap para registrar o desaparecimento dela, ocorrido no dia 1º daquele mês, a partir de então, a polícia começou a investigar o caso e chegou ao nome de João Maria, a partir dele, chegou aos outros dois suspeitos.
O delegado Bem-Hur Medeiros diz que as investigações o fizeram desconfiar da participação de João Maria no desaparecimento da vítima. “Então pedimos um mandado de prisão temporária contra ele, que foi concedido pela 4ª Vara Criminal de Natal. Detido, o João acabou confessando o crime”.
Conforme o delegado ouvira do autor confesso, no dia em que desapareceu, Edilma Dantas procurou João Maria para que esse fizesse para ela um trabalho para aproximar uma pessoa. “Ele avisou ao comparsa Jarbas e esse comentou que ela seria uma pessoa ideal para um sacrifício, já que era uma mulher adulta e solteira. Ela foi levada para casa de Jarbas para fazer o ritual. Os três acusados a embriagaram e derramaram sobre ela o sangue de um animal. Foi então que Jarbas a esganou até a morte. Em seguida, eles enterraram o corpo da vítima no quintal da casa de João Maria”.
Bem-Hur diz que, apesar de dois acusados negarem a participação, há indícios fortes nas investigações para comprovar que eles mataram a vítima. “A esposa de João Maria nos disse que viu os três trazerem um corpo para a casa naquele dia”. Os três presos continuam detidos, à disposição da Justiça.
Fonte: Portal no Ar
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