Um alívio para a população norte-riograndense: após seis dias sem agentes nem escrivães nas delegacias de polícia, eles retomaram ao trabalho normal na noite da quarta-feira (30), após aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da categoria na Assembleia Legislativa. Mas algumas das reivindicações permanecem: agora, eles querem condições dignas de trabalho.
“Nós não conquistamos tudo o que queríamos, mas tivemos algumas vitórias. Nossa categoria continuará lutando para que consigamos melhorar as péssimas condições de trabalho para os policiais”, avalia o vice-presidente do Sindicato da Polícia Civil, Djair Oliveira.
Uma das maiores conquistas, na opinião de Djair, foi a promoção automática a cada cinco anos. Antes, policial só poderia ser promovido após ser avaliado pelo delegado, o que poderia levar a julgamentos subjetivos. “Nossa promoção não está mais atrelada à opinião pessoal do delegado. Foi a nossa carta de alforria”, explicou Djair. Outra vitória da categoria foi o aumento do salário inicial de um policial civil, que era R$ 2.500 e passa a ser R$ 2.777.
Mas os avanços salariais não melhoram a situação precária onde trabalham os policiais civis. Eles querem também a informatização das delegacias, a retirada dos presos do local, a contratação de Assistente de Serviço Gerais (ASGs), vales-refeição para alimentação dos policiais e o seu livre acesso aos locais de investigação.
Além disso, segundo Djair, é preciso haver cursos de qualificação e distintivos de idenificação para os policiais. “Um policial civil não anda fardado. Nós precisamos ser identificados e qualificados para que a população seja melhor atendida”, disse.
Fonte: Nominuto.com
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