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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Violência ronda as igrejas de Natal

A insegurança é uma realidade na cidade. Assaltos, roubos e furtos acontecem em todos os lugares a qualquer hora do dia. Nem mesmo a casa de Deus está sendo poupada da ação dos bandidos. A igreja de São Pedro, no bairro do Alecrim, foi arrombada pelo menos três vezes nos últimos 12 meses. "Em todos os arrombamentos levaram os equipamentos de som e outras coisas de menor valor também desapareceram", contou o padre Vicente Laurindo de Araújo. Depois dos constantes arrombamentos a igreja se cercou de grades e fez uma modificação na estrutura física criando uma espécie de quarto protegido por grades para guardar o equipamento de som.

Fiéis e moradores da região contaram que a praça em frente à igreja fica cheia de usuários e vendedores de drogas, o que torna o local bastante perigoso. "Tem gente usando droga aqui a qualquer hora do dia, são esses marginais que assaltam as pessoas por aqui", disse uma moradora do bairro e frequentadora da igreja que preferiu não se identificar.

Na Catedral Metropolitana, na Cidade Alta, a situação não é diferente. O sacristão Ednilson Marques contou que há menos de um mês uma loja próxima a catedral foi assaltada, os bandidos fugiram atirando e um dos tiros acertou um carro que estava parado no estacionamento da igreja. "Graças a Deus não tinha ninguém no carro senão teria acontecido o pior", disse.

Ele relatou também o caso do Monsenhor Geraldo Almeida que sempre dá dinheiro para os pedintes da região. "Um dia ele abriu a carteira pra dar um trocado para um rapaz e tomaram a carteira da mão dele levando todo o dinheiro", disse. O padre Jailton Soares disse que a catedral conta com o apoio da Polícia Militar que escalou um policial para ficar na igreja durante todo o dia. "Nós temos aqui o sargento Da Silva, que já é uma grande ajuda, mas precisamos encontrar caminhos e soluções para o problema da insegurança na catedral", disse.

A dona de casa Maria Aparecida de Sousa, de 42 anos, frequentadora das missas da catedral, contou que tem medodo "pessoal que rodeia a igreja". Para ela, essas pessoas intimidam e afastam as pessoas da casa de Deus. "Sempre tem gente aqui pedindo dinheiro, eles intimidam, são mal educados, querem botar medo mesmo nas pessoas. Daqui uns dias vai ficar difícil vir a essa igreja, eu nunca fui assaltada mas tenho muito medo de que aconteça comigo", disse.

A Igreja do Galo também vinha sofrendo com constantes roubos e furtos. De acordo com o comandante geral da polícia militar, Coronel Araújo, esses delitos eram cometidos por desocupados que se aproveitavam da distração das senhoras que assistiam às missas e deixavam suas bolsas no banco.

"Eles entravam na igreja como se fossem assistir a missa, num momento de distração das pessoas eles roubavam a bolsa delas", disse. Após várias ocorrências de violência no local, o policiamento na região foi reforçado. Agora, no horário das missas e de maior concentração de gente na igreja, uma viatura fica parada no local para garantir a segurança das pessoas. "Depois que fizemos isso não houve mais nenhuma ocorrência", garantiu o coronel.


Fonte: DNonline

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