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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Chefe de tráfico: "Senhor" é liberado da prisão de Mossoró

Preso em 2008 e acusado de chefiar o tráfico na comunidade de Beira Rio, no Igapó, zona Norte de Natal, Alexsandro Freitas de Souza, 20 anos, conhecido como “Senhor”, foi liberado da Penitenciária Federal de Mossoró onde estava detido.

O alvará de soltura foi expedido no dia 31 de março pelo juiz substituto Felipe Luiz Machado, da 1ª Vara Criminal de Natal, e Alexsandro está livre desde terça-feira (6).

Filho do traficante Jailton Bastos de Souza, o “Beira-Rio”, que está preso em São Paulo, “Senhor” foi preso juntamente com uma quadrilha de 12 pessoas numa grande ação da polícia natalense, em 2008, denominada “Operação Lord”, em alusão ao próprio Alexsandro, líder do bando.

Para se ter ideia do porte da operação para desbaratar o bando, nela atuaram as Polícias Civil (PF), Rodoviária Federal (PRF), em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), durante dois meses e 45 dias.

Além de chefiar o tráfico na comunidade Beira Rio, Alexsandro era acusado de coordenar outros crimes como assaltos, pistolagem e seqüestro.

Na operação que resultou na sua prisão, foram apreendidos 101 quilos de maconha prensada, R$ 1,9 mil em dinheiro, cinco revólveres, uma pistola 9 mm, uma espingarda 12, munições, jóias e celulares.

Alexsandro havia sido foi transferido da Penitenciária de Alcaçuz para a Penitenciária Federal de Mossoró em dezembro de 2009. Segundo o coordenador do sistema penitenciário, capitão José Deques, a transferência se deu pelo envolvimento do criminoso em quadrilhas.

A razão para o traficante ter sido liberado foi simplesmente jurídica, afirma o capitão. “Na verdade, temos que cumprir a lei. Ninguém pode ficar preso sem ter o mandado de prisão. A probabilidade que ele reincida no tráfico é de mais de 70%”, criticou.

De acordo com o diretor da penitenciária mossoroense, delegado Kércio Silva Pinto, o Alexsandro estava preso provisoriamente. Como não havia sentença que o condenasse, ele teve de ser liberado. “Quando recebemos o alvará de soltura, pesquisamos todos os processos e em todas as áreas criminais, além de outros oito processos que correm na justiça contra ele, mas nenhum deles tinha mandado de prisão. Para nós, só cabe cumprir a decisão judicial”, admitiu o diretor.


Fonte: Nominuto.com

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