Bem vindos, esta nova ferramenta disponibilizará aos visitantes notícias em tempo real da Segurança Pública do nosso estado, em especial da PM RN.

domingo, 21 de abril de 2013

Ao Policial morto, o desprezo.


enterrodepm
Quando um bandido é preso em flagrante ou é morto pela polícia, a palavra confronto quando não vem aspeada literalmente, vem com o recheio da ironia subliminar.
Bandido é sempre espancado, torturado ou assassinado covardemente. Sem aspas.
Quando mantém inocente como refém(pode ser no plural, com familiares na mira de armas), chegam os seus protetores que adoram mídia. Humanismo de fancaria. De cinismo. Nunca foram vítimas.
Primeira providência: Garantir a integridade dos acusados. Acusados, suspeitos, subprodutos de uma sociedade “injusta”. Fajuta tese: Fosse assim, todo pobre seria ladrão.   Culpados, marginais, facínoras,  ficam por conta dos fascistas, como são chamados os que não gostam de assassinos, estupradores e latrocídas.
Quando morre policial assassinado, um silêncio de desprezo invade as redes sociais, a imprensa e a solidariedade no “lado de lá”parece um espinho incômodo. Não aparece para consolar pais, mulher e filhos de quem padece e é pago para combater o crime.
Quando o policial morto está de folga, então, o vazio é de abismo e de velada desconfiança. O morto, num surrealismo de Dali, parece ter que ressuscitar e provar que é honesto. Gente boa e ruim existe em toda profissão. Na minha também.
Seria o caso, talvez, de a história valer somente na hipótese de suicídio de policial.
Mas antes, seriam feitas acaloradas assembleias, reuniões, 500 discursos e exames, para saber se foi verdade. Mesmo.
Na foto do enterro há um caixão. Dentro dele, o que foi um ser humano. Também. Sem direito, porém.

Fonte: Blog do Jornalista Rubens Lemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário