O agricultor de nome ainda não revelado que morreu na tarde da última sexta-feira, no hospital Giselda Trigueiro em Natal, foi mesmo vítima de raiva humana. O homem tinha 49 anos e teria sido mordido por um morcego há cerca de dois meses, na cidade de Frutuoso Gomes, na região oeste do Rio Grande do Norte.
A confirmação oficial foi dada nesta terça, após a confirmação laboratorial obtida pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam). Agora, a Sesap irá intensificar o trabalho de esclarecimento junto à população, com o objetivo de evitar a ocorrência de novos casos da doença.
Desde 1993 o estado não registrava uma morte por raiva humana. O paciente, cuja mão havia sido mordida por um morcego que lhe transmitiu o vírus causador da doença, apenas procurou um serviço de saúde aproximadamente 60 dias após o contágio. Ele morreu no Giselda em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
“Com o diagnóstico em mãos, iremos estudar medidas preventivas de impacto junto à comunidade, para evitar o surgimento de novos casos no Estado”, informou o veterinário da Suvam, Helvécio Martins. Conforme o veterinário, uma medida de prevenção fundamental a ser tomada pela população é evitar se expor a animais mamíferos silvestres, transmissores do vírus da raiva, a exemplo de sagui, rapousa e morcego, já que estes não são vacinados contra a doença, como ocorre com animais domésticos.
O veterinário explicou, ainda, que, se uma pessoa for mordida por qualquer animal mamífero, deve imediatamente procurar o serviço de saúde mais próximo, para submeter-se a uma avaliação médica. Quando se trata de animais silvestres a recomendação do Ministério da Saúde é a de que o indivíduo receba uma vacina de prevenção e, em caso de animais domésticos, fique em observação durante dez dias, para a identificação de eventuais sintomas do agravo.
Fonte: DNonline
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