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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

QUANDO DEUS CRIOU O POLICIAL

...Deus estava no sexto dia de horas extraordinárias, quando aparece
um Anjo e lhe diz:
Estás levando muito tempo nessa criação Senhor!
O que tem de tão especial esse homem?
Deus respondeu: tu já viste o que me pedem neste modelo?
Um policial tem que correr 10 km por ruas escuras, subir paredes,
pular muros, entrar em matagais, entrar em casas que nem um fiscal de
saúde pública ousa penetrar, e tudo isso, sem sujar, manchar ou rasgar
o seu uniforme.
Tem que estar sempre em boa forma física, quando nem sequer lhe dão
tempo para comer.
Tem que investigar um homicídio, buscar provas nessa mesma noite e, no
outro dia, ir ate o tribunal prestar depoimento.
Também tem que possuir quatro braços, para poder dirigir sua viatura,
atirar contra criminosos e ainda chamar reforço pelo rádio.
O anjo olha par Deus e diz: quatro braços? Impossível!
Deus responde:
Não são os quatro braços que me dão problemas e sim três pares de
olhos que necessita. Isto também lhe pedem neste modelo? – pergunta o
Anjo.
Sim, necessita de um par com raios-X, para saber o que os criminosos
escondem em seus corpos.
Necessita de um par ao lado da cabeça para que possa cuidar de seu
companheiro e outro para conseguir olhar uma vítima que esteja
sangrando e ter discernimento necessário para dizer que tudo lhe sairá
bem, quando sabe que isto não corresponde à verdade.
Neste momento, o Anjo diz: descansa e poderás trabalhar amanhã.
Não posso, responde Deus!
Eu fiz um policial que é capaz de acalmar ou dominar um drogado de 130
quilos sem nenhum incidente e, ao mesmo tempo, manter uma família de
cinco pessoas com seu pequeno salário. Ele estará sempre pronto para
morrer em serviço, com sua arma em punho e com sentimento de honra
correndo junto ao sangue.
Espantado o Anjo pergunta a Deus:
Mas Senhor, não é muita coisa para colocar em um só modelo?
Deus rapidamente responde: Não. Não irei só acrescentar coisas, mas
também irei tirar. Irei tirar seu orgulho, pois infelizmente para ser
reconhecido e homenageado ele terá que estar morto. Ele também não irá
precisar de compaixão, pois ao sair do velório de seu companheiro, ele
terá que voltar ao serviço e cumprir sua missão normalmente.
Então ele será uma pessoa fria e cruel? - Pergunta o Anjo.
Certo que não – responde Deus.
Ao chegar em casa, deverá esquecer que ficou de frente com a morte, e
dar um abraço carinhoso em seus filhos dizendo que está tudo bem.
Terá que esquecer os tiros disparados contra seu corpo, ao dar um
beijo apaixonado em sua esposa. Terá que esquecer as ameaças sofridas,
ao ficar desesperado quando o salário não der para pagar as contas no
final do mês e terá que ter muita, mas muita coragem para no dia
seguinte, acordar e retornar ao trabalho, sem saber se irá voltar para
casa novamente.
O anjo olha para o modelo e pergunta: além de tudo isso, ele poderá pensar?
Claro que sim! – Responde Deus.
Poderá investigar buscar e prender um criminoso em menos tempo que
cinco juízes levam discutindo a legalidade dessa prisão…
Poderá suportar as cenas de crimes as portas do inferno, consolar a
família de uma vitima de homicídio e, no outro dia, ler nos periódicos
que os policiais são insensíveis aos “Direitos dos Criminosos”.
Por fim, o Anjo olha o modelo, lhe passa os dedos pelas pálpebras, e
fala para Deus:
Tem uma cicatriz, e sai água. Eu te disse que estavas pondo muito nesse modelo!
Não é água, são lágrimas… Responde Deus
E por que lágrimas? – Perguntou o Anjo.
Deus responde:
Por todas as emoções que carrega dentro de si…
Por um companheiro caído…
Por um pedaço de pano chamado bandeira…
E por um sentimento chamado justiça!
És um gênio! – responde-lhe o Anjo.
Deus o olha, todo sério, e diz: não fui eu quem lhe pus lágrimas…
Ele chora, porque é simplesmente um homem!

***Dedição a todos os guerreiros anônimos, que deixam suas casas,
famílias, amigos e sonhos, encarando a morte no combate a
criminalidade, garantindo assim a ordem pública e zelando pela nossa
segurança, mesmo que isso custe suas próprias vidas!
Autor: desconhecido
“O policial é um acadêmico que um dia aprendeu na escola que nossas
vidas tem mais valor que a dele.”
--
SAULO R. A. CERQUEIRA


Fonte: Por e-mail

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