Menor é apontado como autor de homicídio

Duas testemunhas que prestaram depoimento no mesmo dia do homicídio que vitimou o ex-PM Cid Lemos de Souza, de 46 anos, o "Quebra Osso", apontaram o menor apreendido como autor dos disparos do crime.
O delegado responsável pelo inquérito que investigado o caso, Rubério Pinto, da 2ª Delegacia de Polícia, informou que as testemunhas prestaram esclarecimentos em separado, mas os depoimentos seguiram a mesma linha onde o menor envolvido é apontado como autor dos disparos.
Nos depoimento, as testemunhas informaram que a vítima chegou ao "Bar da Viúva", localizado na Avenida da Integração, no bairro Santa Delmira, acompanhado de outro homem não identificado. Eles estavam bebendo e conversando quando o menor chegou ao local em uma Pajero vinho, de placa MXY-9038, acompanhado de duas outras menores, e dois homens identificados depois como José Francisco Leite da Silva, de 29 anos , o "Boy Zezim", e Francisco Rafael da Silva, de 21 anos, o "Boy Rafael".
Ainda em depoimento, as testemunhas disseram que o adolescente se aproximou da vítima e chamou Cid Lemos para ter uma conversa reservada, mas a vítima teria informado que não queria conversa passando inclusive a agredir o menor com palavras de baixo calão.
O menor e a vítima eram iniciou a uma discussão com troca de ofensas. Quando a vítima foi ao banheiro, foi seguida pelo adolescente que efetuou os disparos e fugiu com os demais ocupantes da caminhonete.
Todos os suspeitos foram presos em seguida nas proximidades do município de Tibau. O adolescente foi encaminhado para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Acusado de Ato Infracional (CIAD/Mossoró), onde permanecerá por 45 dias; "Boy Zezim" foi levado para o Complexo Penitenciário Estadual Agrícola Mário Negócio (CPEAMN) já que contra ele havia um mandado de prisão em aberto, com sentença condenatória; e os demais envolvidos foram colocados em liberdade.
Para Rubério Pinto, o crime foi motivado pela discussão e não houve premeditação, logo o único a ser responsabilizado será o adolescente, já que os demais não poderiam prever que o crime fosse ocorrer.


Fonte: Gazeta do Oeste