O sargento Carlos Ferreira foi preso a primeira vez ainda no mês de junho, no dia 21, mas ganhou liberdade provisória através de um habeas corpus e tramitava em segunda instância o julgamento definitivo do pedido de liberdade. Por coincidência, o Tribunal de Justiça julgou favoravelmente ao alvará de soltura, nesta terça.
Nesta quarta-feira (31), ao perceber que o sargento Carlos Ferreira tinha sido solto de maneira irregular, tendo em vista que o alvará de soltura não era referente ao novo mandado de prisão, os policiais da Delegacia de Homicídio, comandados pela delegada Karla Viviane, foram mais uma vez realizar a prisão do policial militar, lotado no 11º Batalhão.
De acordo com o juiz que expediu o mandado de prisão preventiva, “denota-se que, em liberdade, os denunciados significarão real inconveniente à instrução criminal, ante a concreta possibilidade de obstaculizarem a reunião das provas, pela intimidação que eles representam para as testemunhas que virão depor no processo”.
A delegada Karla Viviane, que efetuou a prisão, declarou que vai entrar com uma representação junto à OAB, para que seja apurado se o advogado Júnior Smith, que defende o sargento Carlos, agiu de má fé ao usar um alvará de soltura referente a outra prisão do cliente. Ela chegou a declarar que a atitude trata-se de uma falta de respeito para com o trabalho da polícia.
Fonte: PortalBO
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