Josenilde Lopes estava presa no complexo penal João Chaves desde o dia 20 de fevereiro. A acusada de matar o próprio filho ficou em cela especial com outras três detentas também acusadas de crimes bárbaros. Uma delas, inclusive, também teria matado o próprio filho.
A chegada do alvará de soltura ocorreu por volta das 10h. A família de Josenilde foi comunicada da soltura e da determinação judicial, que condiciou a liberdade ao tratamento contra a dependência química da acusada, que confirmou usar drogas há mais de 20 anos.
"É bom que se deixe claro, pelo próprio teor dos depoimentos ora colhidos, que a requerente foi ou é usuária de drogas, e em razão disso impende que seja aplicada medida cautelar de comparecimento de submissão obrigatória a tratamento químico-toxicológico através de profissional para tanto qualificado, cuja evolução clínica, através de laudo, deverá ser trazida mensalmente ao processo, lembrando que nas primeiras informações é imperioso que se deixe claro qual o tipo de tratamento aconselhado pelo profissional que a acompanhará, bem como o local e/ou clínica de tratamento", disse o juiz Ricardo Procópio na decisão de liberação.
Apesar da liberação, Josenilde Lopes continua respondendo ao processo. Caso seja condenada, poderá voltar à cadeia. Em caso de descumprimento da determinação de fazer tratamento contra a dependência química, a acusada também poderá ser reconduzida à detenção.
Fonte: Tribuna do Norte
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