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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mãe aponta PM como responsável por desaparecimento do filho

A maior dor para uma mãe é saber que seu filho está morto. Apesar de alimentar a esperança de encontrar Jarbas Souza da Silva, de 21 anos, com vida, a mãe dele acredita que o jovem foi assassinado. Maria Eunice de Souza conta que o filho desapareceu no dia 20 de junho deste ano, quando foi abordado por policiais militares, espancado e desde então não foi mais visto.

“Ele saiu de casa por volta de 22h dizendo que ia à casa da namorada. Quando chegou próximo a rua Marcos Augusto, foi abordado por dois carros da Polícia Militar. Depois disso, foi espancado colocado na viatura já desmaiado”, relata.

A versão apresentada por Maria Eunice foi contada por testemunhas oculares da suposta abordagem policial. Inclusive, ela cita nome de testemunha, que terá a identidade preservada por questões de segurança.

“Meu filho não costumava sair sem dar notícia. No dia seguinte ao desaparecimento procurei por ele, mas não sabia o que tinha acontecido. Seis dias depois, o rapaz veio me contar que ele tinha sido levado por policiais”.

De acordo com Maria Eunice, tão logo tomou conhecimento da denúncia, ela procurou a delegacia para saber se o filho estava preso. “Me mandaram ir na movimentação de preso e não constava nada. Depois, fui ao Itep e nos hospitais e também não encontrei meu filho”.

Foto: Thyago Macedo

Maria Eunice lamenta, mas sabe que filho deve estar morto.
Maria Eunice revela que chegou a pensar em desistir de procurar pelo filho, mas foi orientada a pedir ajuda ao delegado Maurílio Pinto de Medeiros, titular da Delegacia de Capturas. Lá, ela registrou um Boletim de Ocorrência. A mãe de Jarbas Souza também procurou a Corregedoria da Polícia e registrou o Boletim, de número 384/10.

Corpo encontrado
“Ontem eu fui ao Itep novamente e me disseram que no dia 22 de junho foi encontrado um corpo em um matagal do Guarapes, que por coincidência fica próximo onde a gente mora”, disse Maria Eunice. Ela conversou com alguns peritos e as características desse corpo são semelhantes ao do seu filho.

“Acontece que esse corpo foi enterrado como indigente e me disseram que as fotografias da perícia não foram encontradas. Eu questionei e me pediram para voltar na próxima segunda-feira [25] que eles iam me mostrar as fotos”.

A mãe lembra que Jarbas tinha várias tatuagens pelo corpo, como na barriga, na perna direita, na mão direita. Por trás do braço direito, ele tinha escrito o nome da mãe. Maria Eunice informou que o filho saiu de casa apenas com a roupa do corpo e em uma bicicleta, que até hoje não foi localizada.


Fonte: Nominuto.com

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