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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Comportamento violento de meninas preocupa escolas de Natal

A violência nas escolas do Rio Grande do Norte não está mais restrita aos alunos do sexo masculino. È cada vez mais comum que meninas se envolvam em brigas. Aquele jeito ameno, meigo e passivo já está meio fora de moda e em muitas escolas públicas de Natal elas copiam o comportamento agressivo que até pouco tempo era exclusivo dos homens.

O aumento dos casos de brigas entre meninas em escolas de Natal começam engrossar os relatórios nas fichas de registro dos alunos e a preocupar professores, diretores, psicólogos e até os Conselhos Tutelares que já acompanham vários casos, muitos dos quais a escola nem fica sabendo por ter acontecido fora do estabelecimento. Os motivos são os mais fúteis, ora ciúmes, ora briga de poder para mostrar quem é mais forte na turma, independente da faixa etária.

Recentemente, uma pré-adolescente de 12 anos, agrediu com pancadas, arranhões de unha no rosto e ainda ameaçou furar com um canivete uma outra adolescente de 13 anos, colegade turma da Escola Estadual Luiz Maranhão, no bairro de Cidade Nova, Zona Oeste de Natal. O motivo teria sido apenas um desentendimento que se resolveria com uma boa conversa. As alunas foram punidas com suspensão pela direção da escola e, dias depois, a menina agressora foi expulsa do estabelecimento por reincidência no comportamento agressivo. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar da Zona Oeste da cidade que encaminhou a menina agressora para atendimento psicológico numa unidade municipal de saúde.

A garota já passou antes pelo Conselho Tutelar por problemas de convivência familiar. Filha de pais separados, ela morava com a mãe que, devido o comportamento arredio, desistiu de sua guarda. A pré-adolescente foi morar com o pai, um carroceiro de 42 anos, que reconhece o comportamento agressivo dela. Segundo o conselheiro tutelar Erinelson Morais será feito um estudo de caso, com relatório social da família e da adolescente e, em seguida, pedirá sua reintegração na mesma escola.


Fonte: DNonline

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