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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aborto de deficiente de 17 anos estuprada por padrasto no RN pode ser solicitado hoje

A família da adolescente de 17 anos portadora de paralisia cerebral, que teria sido vítima de estupro pelo próprio padastro, no município de Extremoz, aguarda laudo de exame realizado anteontem, pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) para confirmar a gravidez de 17 semanas. Com o resultado, que sai hoje à tarde, a família poderá pedir judicialmente a interrupção da gravidez, conforme garante o art. 128, inciso II, do Código Penal Brasileiro em casos de gravidez resultante de estupro.

Mas a família ainda não chegou a um consenso se pede a realização do aborto. Segundo uma irmã da adolescente, essa decisão só poderá sair após uma avaliação médica na garota. "Se nesse exame for constatado que a gravidez representa um risco para ela, faremos a opção pelo aborto. Se ela tiver condições de levar a gravidez até o final, a tendência será não fazer a interrupção", disse ontem a irmã mais velha da adolescente.

Entrevistada pelo Diário de Natal, no último domingo, a presidente da Comissão de Atenção à Mulher em Situação de Violência Sexual da Maternidade Januário Cicco, Stênia Lins, recomenda que a adolescente passe por uma avaliação médica com urgência por médicos da Maternidade Januário Cicco que é referência para esse tipo de atendimento. "Esse acompanhamento médico precisa ser feito imediatamente porque a Norma Técnica do Ministério da Saúde só garante a interrupção da gravidez até a 20ª semana de gestação, ou seja tem menos de um mês para fazer isso", alertou.

Com relação aos riscos da gravidez e do aborto devido aos problemas de saúde da adolescente, ela disse que riscos são inerentes a qualquer pessoa em um procedimento desses. "Mas ela terá uma gravidez normal, correndo os mesmos riscos que toda mulher corre, tanto no aborto quanto na cesária. E o aborto quando é assistido por uma equipe médica especializada o risco é mínimo.

Já a diretora médica da Maternidade Januário Cicco, Maria Daguia Medeiros é preciso avaliar para saber se a adolescente corre risco de continuar com a gravidez. Ela ainda explicou que o fato de a adolescente ter paralisia cerebral não implica em o bebê necessariamente nascer com problemas.


Fonte: DNonline

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