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sábado, 29 de maio de 2010

Brigas entre membros de torcidas organizadas assustam passageiros de ônibus em Natal

A violência que toma conta dos estádios de futebol em dias de jogos se estendeu às escolas de Natal e agora, os estudantes estão transformando o transporte público da cidade num verdadeiro ringue, assuntando a população que faz uso desse serviço. Os usuários do ônibus 61, que faz a linha Soledade I - Petrópolis estão assustados com o comportamento de alguns jovens que se enfrentam quase toda semana, motivados por rivalidade entre times de futebol ou de gangues de bairros. Além do terror e constrangimento que causam à população, esses menores ainda depredam os ônibus, arremessando pedras, o que gera prejuízos às empresas e coloca em risco as pessoas que estão no transporte.

A denúncia partiu de uma usuária da linha 61, que preferiu não se identificar. Ela disse que pega o ônibus todos os dias e desde o ano passado vem presenciando esse tipo de caso. "É uma verdadeira guerra por causa de torcidas. Já presenciei muitas vezes, mas os locais onde mais acontecem as brigas são Praça Cívica, Baldo, Panatis e Alecrim. O horário mais comum é 17h30. Já vi policiais abordando, revistando, recolhendo facas. Eles tentam resolver, mas não conseguem. Na semana passada quebraram vidros. São sempre os mesmos meninos, eles já estão conhecidos. Quando entram no ônibus as pessoas já ficam com medo", disse.

A fonte informou que ainda não viu os jovens machucarem alguém, mas acredita que não irá demorar muito para que isso aconteça. "Soube, através de colegas que andam no ônibus, que uma vez todo mundo teve que se abaixar no chão para não se machucar. Parece que muita gente se arranhou. Inclusive uma mulher estava com uma criança de colo e passou mal, assustada com a situação. Ela teve que ser levada ao hospital. O pior é que as pessoas não têm alternativa. Se eu pegar outro ônibus, desço muito longe da minha casa e fico sujeita a outros perigos. Espero que sejam tomadas algumas providências. O fato de serem menores de idade não significa dizer que não devem ser punidos. Se não forem, nunca irão parar com essa guerra", declarou.


Fonte: DNonline

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