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segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Zé da Mala" é morto com tiro no rosto por suposta dívida com traficante

Apenas “Zé da Mala”, assim era conhecido o homem moreno claro, com idade aproximada de 30 anos, que foi assassinado por volta das 20h30 deste sábado (29), na esquina das ruas Princesa Isabel com Juvino Barreto, com um único tiro de revólver, provavelmente calibre 38.

A bala atingiu o rosto da vítima um pouco abaixo do olho esquerdo e foi disparado por um homem que parou o carro ( marca e placa não identificadas) a seu lado, atirou à queima-roupa e foi embora.

O motivo aparente do crime: dívidas com traficantes de drogas. Assim imagina os policiais que estiveram no local com os peritos do ITEP.

O corpo do homem ficou estendido na esquina até às 22h, quando chegaram os peritos do Instituto Técnico. A vítima morava (ou freqüentava) a casa abandonada e ocupada por várias pessoas, chamada de “Casa dos Artistas”, situada na Rua Juvino Barreto, tantas vezes denunciada por suposto consumo e venda de drogas.

Essa casa, vem sendo, ao longo dos meses, uma verdadeira dor de cabeça para quem mora nas proximidades. Roubos, consumo de drogas, prostituição infantil e outros delitos são associados aos ocupantes da residência tomada pelo lixo.

Na hora do crime, numa casa vizinha, um terço se realizava – mês de maio – mês de Nossa Senhora da Apresentação. As mulheres ouviram o estampido. “Deve ser fogos”, disse uma delas.

É que com a aproximação das festas juninas, natural aparecer nas ruas a meninada com traques e bombinhas infernizando a vida de todos. E o estrondo foi esquecido até que a notícia fez juntar gente para ver o corpo na calçada .

Depois que a Polícia e Itep chegaram ao local, com ajuntamento de curiosos, correu a versão de que “Zé da Mala” tinha acabado de se arrumar para sair quando foi alvejado. Vestiu a calça jeans, camiseta branca com listras pretas, calçou seu tênis e deixou a casa, supostamente para sua residência 'oficial'. “Ele disse que ia pegar o ônibus”, falou um dos freqüentadores da “casa”, que, visivelmente assustado, evitou entrar em detalhes.

Um outro ainda arriscou dizer que, da esquina, ouviu quando o carro parou, “não deu pra ver que carro era, era escuro, não sei a marca”, mas confirmou que ainda ouviu Zé da Mala dizer: “Hômi, tenha paciência, eu vou pagar”. “Nem deu tempo ele correr, foi dizendo isso e quando quis fugir, acho, o cara atirou na cara dele', falou um 'companheiro'.

Banalidade. Não passa um dia sem que haja o registro policial de acerto de contas por dívidas com drogas. A população precisa com urgência ver funcionar o Plano Nacional de Combate ao Crack, do Governo Federal. A maioria dos casos de assassinato tem a ver com a droga maldita que vicia em segundo, segundo especialistas.


Fonte: Nominuto.com

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