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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Associação dos Delegados discorda da greve dos policiais civis

A greve dos policiais civis e servidores da Segurança Pública chega ao 17º dia e apesar das reivindicações serem consideradas justas pela categoria, o movimento tem causado alguns prejuízos. Inclusive, a Associação dos Delegados da Polícia Civil, declarou não ser favorável à forma de protesto.

O presidente da Adepol-RN, delegado Gustavo Santana, explicou que os delegados concordam com o pleito dos agentes e escrivães, mas, são contra a greve. “Achamos que não era necessário a paralisação”, afirma.

Gustavo Santana informou que os delegados estão com limitações no dia a dia para dar continuidade aos trabalhos investigativos. “Sem os agentes, obviamente, o trabalho fica limitado. Então, os delegados estão aproveitando para dar andamento à parte interna e burocrática dos inquéritos”.

Já o delegado geral da Polícia Civil, Elias Nobre, isentou-se de opinar sobre a paralisação. No entanto, ele admitiu que a greve dos policiais civis gera prejuízos aos trabalhos de segurança pública.

Foto: Elpídio Júnior

Elias Nobre, delegado geral da Polícia Civil.
“Algumas investigações não estão tendo andamento e os casos são retardados, realmente. Mas, não opino sobre a greve, porque quem tem que dizer se ela é ilegal ou não é o Judiciário”, destaca Elias Nobre.

O Sindicato dos Policiais Civis e Servidores de Segurança Pública chegou a questionar o fato da Delegacia Geral ter disponibilizado um espaço para o registro de Boletim de Ocorrência. Sobre este assunto, o delegado Elias Nobre frisou que está atendendo aos interesses da sociedade.

“Nós recebemos salários para atender à população e a administração está cumprindo seu papel, disponibilizando os serviços básicos e atendimento de urgência”, informou o delegado geral.


Fonte: Nominuto.com

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