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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mãe de homem que decapitou a esposa na ZN tem vida marcada pela tragédia

Uma vida marcada por tragédias. Dois filhos, dois crimes passionais. Uma filha atingida por três tiros no rosto disparados pelo marido e um filho que matou a esposa de forma brutal. Essa é a história da mãe do homem acusado de decapitar a companheira na frente dos filhos na Zona Norte há uma semana.

Há cerca de 15 anos a irmã do acusado pelo crime mais recente foi vítima do então marido. Ele atirou três vezes contra o rosto dela, na frente do filho que tinha um ano de idade, em seguida disparou contra a própria cabeça. A mulher incrivelmente sobreviveu, mas ficou cega de um olho. O marido morreu dentro da residência, na Zona Oeste de Natal. "Já sofri muito. Nesse dia pensei que perderia minha filha. Fiquei criando meu neto, que mora comigo até hoje", disse.

Com o filho agora sendo o acusado de ter matado a esposa, o sofrimento dela não é menor. "Preferia que ele tivesse feito comigo o que fez a ela. Tinha aquela moça como uma filha", declarou afirmando que o filho está desequilibrado.

Acreditando que estava sempre fazendo um bem ao filho, a senhora acolheu ele e a esposa em sua casa quando eles quiseram morar juntos. As brigas eram constantes por cíúmes, ao ponto da mãe sair de casa para não escutar as discussões. A mãe acha que o filho era meio "devagar" para trabalhar e sempre pagou várias despesas dele.

Segundo ela, a nora resolveu morar em sua própria casa. "Ele não tinha dinheiro para fica em outra casa, mas ela quis e eles foram", disse a mãe. Metade do aluguel era pago pela senhora, assim como alimentação e vestuário. Os celulares que o filho vendia no mercado da Avenida 4 também eram custeados pela mãe.

O comportamento do filho mudou depois que ele começou a frenquentar a Igreja. "Não comia, nem falava mais comigo. Dizia apenas que Jesus estava perto de chegar e ninguém prestava atenção", relatou afirmando que o filho lia a Bíblia o dia todo. Para ela, os problemas financeiros dele e o fanatismo religioso o tornaram louco.

Trauma

O nervosismo da mãe é constante. Ela toma remédios controlados para dormir e chora frequentemente. "Gosto muito dos meus netos. Não vou aguentar ficar sem eles", lamenta mostando as últimas compras que tinha feito para as duas crianças. Um advogado já foi contratado e ela deseja que o teste de insanidade mental do filho seja feito rapidamente.


Fonte: Dnonline

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