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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Corpo de morador de rua é resgatado, mas permanece sem identificação de familiares

Uma equipe do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) foi acionada nas primeiras horas da manhã de ontem para recolher o cadáver de um morador de rua que havia sido dado como desaparecido após ter se afogamento nas águas do rio Mossoró. O corpo foi encontrado por volta das 6h; mais de 24 horas após o seu desaparecimento.
O banhista desapareceu no final da noite de terça-feira passada, 27, enquanto banhava nas proximidades da ponte sobre o rio Mossoró no sentido Alto de São Manoel para o Centro. O resgate chamou a atenção de vários pedestres que passavam sobre a ponte a caminho do trabalho.
Testemunhas confirmaram que a vítima havia ingerido bebida alcoólica durante toda a tarde e que estava bêbado quando resolveu nadar. Duas equipes do Corpo de Bombeiros chegaram a realizar várias buscas no local apontado pelas testemunhas como provável trecho do afogamento, mas para surpresa da equipe de resgate, o corpo foi localizado nas proximidades da barragem do Centro.
Os bombeiros já haviam previsto que o corpo iria boiar 24 horas após a morte. O local do afogamento é bastante poluído e as águas são muito turvas, o que tornou inviável a incursão de uma equipe de mergulhadores.
Segundo tenente Fonseca, oficial do Corpo de Bombeiros responsável pela operação de busca, o enviou de mergulhadores só seria justificável se ainda houvesse chance de resgatar a vítima ainda com vida.
Até o fechamento desta edição, nenhum familiar da vítima havia comparecido ao Itep para identificar o morador de rua. Nenhum documento de identificação foi encontrado nas vestes do morador de rua.
Imprudência - O ajudante de pedreiro Luís Domingos de Brito, de 43 anos, o último a ver o banhista inda com vida, já havia confirmado que vítima consumiu bebida alcoólica por várias horas e que estava bêbado quando resolveu nadar. Por volta das 23h, de terça-feira passada, 27, o morador de rua disse que iria nadar no rio e minutos depois começou e se afogar. Luís Domingos contou que ainda chegou a se atirar no rio para salvar o banhista, mas não conseguiu alcançar a vítima que desapareceu nas águas, a mais ou menos 15 metros das margens do rio.

Lixão aquático - No local informado onde a vítima desapareceu, o rio pode chegar a 8 metros de profundidade. Durante as buscas no período da manhã de ontem, um pescador chegou a mergulhar nas águas poluídas do rio, mas ao invés de retornar com o corpo, o experiente mergulhador emergiu com uma bicicleta.


Fonte: Gazeta do Oeste

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