A irmã do homem que confessou ter matado a esposa e cortado a sua cabeça na última quinta-feira, prestou depoimento da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam)/ Zona Norte, na manhã de ontem. Ela foi a primeira pessoa com quem o acusado conversou após ter assassinado da esposa na frente dos dois filhos.
Após ter supostamente esfaqueado e decapitado a esposa, ele colocou a cabeça da vítima em uma sacola plástica e saiu pulando o muro dos vizinhos. "Ele me ligou e disse: minha irmã sou um monstro, acabei de matar a minha mulher", declarou a irmã. O homem não contou em detalhes o que tinha feito com a esposa.
Ao receber a ligação, a irmã ligou imediatamente para o telefone da cunhada, foi quando um policial militar atendeu e já informou do crime brutal. Nádia informou o que sabia a polícia e saiu procurando o irmão. O acusado foi localizado em um terreno baldio, próximo a um posto de combustível. "Ele mesmo deu com a mãopara viatura", disse a irmã em depoimento.
Ela reconhece que o irmão praticou uma ato monstruoso, mas descartou a possibilidade de ele usar drogas (o homem falou a reportagem do Diário de Natal que consumia crack). "Ele está louco, sei que isso não justifica um crime bárbaro como esse. O que ele fez não tem perdão, mas preciso mostrar o outro lado", explicou.
A única informação que a família tem é que o suspeito estava lendo a Bíblia na parte do apocalipse e começou a apresentar comportamentos estranhos. Segundo a irmã, a mãe dela está sofrendo muito e esclareceu que as declarações do seu irmão são fruto da loucura. "Nada do que ele fala é real. Minha mãe está em estado de choque com as declarações dele", ressaltou.
Na tarde de segunda-feira, quem também esteve na Deam foi a irmã da vítima. Ela contou à delegada Patrícia Gama detalhes de como sua sobrinha, de seis anos, que presenciou a morte da mãe, chegou em sua casa. "A menina chegou falando que o pai tinha matado a mãe", apontou a titular da delegacia.Na visão da mulher, o suspeito está aparentemente surtado e acredita que a Justiça deverá solicitar o exame de sanidade mental para ele. Alguns vizinhos ainda deverão prestar depoimento para esclarecer o que ouviram na noite da morte.
Fonte: Dnonline
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