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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Quatro quadrilhas comandam ações

Explosões e arrombamentos a caixas eletrônicos são crimes cada vez mais freqüentes no Rio Grande do Norte. Em 2012, mais de 20 pessoas já foram detidas por envolvimento com essa modalidade de crimes em todo o Estado. A informação é da delegada da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Sheila Freitas. Segundo ela, quatro quadrilhas são responsáveis pelas últimas ocorrências em todo o Estado, sendo duas com atuação na região metropolitana. "Os últimos casos ainda não foram elucidados. Estamos investigando e não demorará até chegarmos aos autores", afirmou a delegada responsável pela investigação. Na última semana, dois caixas foram arrombados em Natal, um na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e outro numa loja de materiais de construção na avenida engenheiro Roberto Freire.

Horários semelhantes, quantidade de criminosos aproximadamente igual, bem como o "modus operandi" dos autores levam a Polícia Civil a crer que o bando que assaltou o prédio da Semurb na quinta-feira, dia 6 de dezembro, foi o mesmo que atuou dois dias depois no Armazém Pará. De acordo com o delegado geral de Polícia Civil, Fábio Rogério, as investigações seguem com a Deicor. Um trabalho de catalogação e balanço dos criminosos presos e do número de casos registrados em 2012 vem sendo realizado para facilitar as investigações.

"Não temos esses números e informações. Até porque são modalidades diferentes. Umas quadrilhas se especializam no uso do maçarico, outras no uso de explosivos, e tem também a modalidade de assalto a mão armada, rendendo pessoas", adiantou o delegado geral. Segundo Fábio Rogério, de acordo com o último relatório encaminhado pela delegada Sheila Freitas, nenhum dos crimes foi elucidado ainda por "não haver se chegado a elucidação do caso, nem aos locais onde cada criminoso se encontra".

Para o delegado geral, o crime organizado é um dos mais difíceis de ser combatido. "Consideramos a alta periculosidade desses criminosos. Eles estão capitalizados, depois de tantos assaltos bem sucedidos. Logo estão fortemente armados. É preciso um trabalho meticuloso até chegar a elucidação do caso", analisou. Várias imagens de câmeras de vigilância têm sido analisadas pela polícia. Alguns locais, por não terem câmeras que gravam ou por apresentarem imagens de qualidade baixa dificultam a identificação dos bandidos.

Ao longo do ano de 2012, a TRIBUNA DO NORTE noticiou, pelo menos, 24 ocorrências, em 12 municípios potiguares, entre eles Natal, onde várias agências saíram parcial ou totalmente destruídas e pessoas foram rendidas pelos criminosos. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com a assessoria de imprensa do Banco do Brasil, principal empresa prejudicada com os assaltos

Questionados a respeito da quantidade de caixas eletrônicos violados e a quantia de dinheiro levada pelos bandidos em 2012, o Banco do Brasil se negou a dar declarações por razões de segurança. Com relação aos dispositivos de segurança usados para destruir e manchar notas de dinheiro a partir da violação dos caixas eletrônicos, com tinta violeta, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que devido a polêmica gerada com o lançamento do sistema, o mecanismo não é mais utilizado.

Fonte:  Tribuna do Norte

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