Dois anos depois de ter visto o pai ser preso pela primeira vez por tráfico, o desempregado Mayco Douglas Barbosa da Silva também acabou sendo preso pelo mesmo crime.
Ele confessou ter dado continuidade aos negócios ilícitos do pai e de ter assumido a boca de fumo até ser preso ontem portando 32 pedras de crack embaladas e prontas para comercialização; mais 150 gramas de crack em barra; uma balança de precisão; sacos de dindin; lâminas em aço; e R$ 13,00 em dinheiro fracionado.
O flagrante ocorreu no período da tarde por volta das 15h, quando agentes da Delegacia de Combate a Narcóticos (DENARC), em conjunto com policiais militares da Segunda Seção (P2), do serviço de inteligência do 2º BPM, entraram na residência alugada pelo suspeito, localizada na Rua Anatália de Melo Alves, 33, no bairro Paredões.
A polícia já vinha monitorando a casa depois de ter recebido várias denúncias anônimas da comercialização de drogas no local. Mayco Douglas confessou que havia comprado R$ 3.500,00 em drogas para revender e já havia quitado R$ 1 mil da dívida. O restante ele pretendia pagar ao seu fornecedor após a revenda do crack, que terminou sendo apreendido.
Herança - O pai do suspeito preso ontem, o pintor George Barbosa da Silva, 44, foi preso no dia 3 de maio de 2010 em sua residência no bairro Paredões. No local foram apreendidas 50 pedras de crack, duas porções da mesma droga esfaceladas, duas trouxinhas de maconha e uma balança de precisão.
Na época de seu flagrante, o pintor, que é ex-presidiário e que já havia sido foi condenado por tráfico, chegou a negar as acusações e disse que a droga encontrada em sua residência pertenceria, na verdade, ao seu filho.
Pouco tempo depois de sua prisão, mais precisamente no dia 12 de maio de 2010, George Barbosa escapou na companhia de outros sete presos de uma das celas da 1ª Delegacia de Polícia após escavar um buraco no teto.
Os detentos escavam um buraco no teto da cela de número três, de aproximadamente 30cm de diâmetro. No momento da fuga havia 18 presos provisórios na cela, mas apenas oito conseguiram fugir.
A falta de presos só foi percebida pelos agentes de plantão ao amanhecer. Após passar pelo buraco do teto, que é feito de laje, os presos tiveram acesso ao telhado, desceram pela parte dos fundos da delegacia e pularam um portão de acesso à garagem.
Os presos foragidos foram identificados como: Jesus Alisson Cavalcante Pereira, Gleyson Ferreira de Oliveira, Gledson Márcio de Freitas, Júlio Gonçalves da Silva, Manoel Batista de Lima, George Barbosa da Silva, Victor Maciel de Moura, e Adriano Carneiro Fernandes.
Fonte: Gazeta do Oeste
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