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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Polícia sem pistas sobre ataques

Os atentados aos ônibus de Natal e região metropolitana, na sexta-feira e domingo passados, trouxeram à tona a discussão de um antigo problema: a segurança de passageiros, motoristas e cobradores. Desta vez, foram os furtos e as tentativas de incêndio aos automóveis, que intimidaram funcionários das empresas e usuários do sistema. Em janeiro deste ano, após o assassinato de um motorista da empresa Guanabara, representantes de classe e donos de empresas de ônibus, entregaram um ofício ao secretário estadual de Segurança Pública, Aldair da Rocha, solicitando mais segurança no transporte público. As ações, porém, se resumiram a poucos dias após a morte do trabalhador. Dos atentados da sexta-feira passada, nenhum responsável ou suposto mandante foi preso.

A titular da Divisão Especializada em Investigações e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Sheila Almeida, afirmou que iniciou ontem as oitivas acerca do que ocorreu na tarde da sexta-feira passada. Os suspeitos que haviam sido detidos momentos após o início dos atos de vandalismo, foram soltos na tarde do sábado. "Nós estamos no momento da coleta de informações, através das oitivas dos motoristas e cobradores que trabalhavam nos ônibus queimados", afirmou a delegada.

Ela disse que terá até 30 dias para finalizar o inquérito. Reiterou, porém, que não poderá se dedicar exclusivamente à investigação dos atentados pois tem muitos outros processos em aberto. Ressaltou, contudo que algumas linhas de investigação já foram traçadas, sendo a principal delas o motim da quarta-feira passada no Presídio Estadual de Alcaçuz e a transferência de 16 presos desta unidade prisional para a Penitenciária Federal de Mossoró.

"Cremos que os atentados tenham ligação com o motim de Alcaçuz. Em relação à ligação dos apenados com o PCC, precisaremos investigar mais as informações que colhemos", disse Sheila Almeida. Até a conclusão do inquérito, que poderá se estender por mais de 30 dias, ela espera ouvir entre 40 e 50 pessoas que presenciaram a ação dos vândalos.


Fonte: Tribuna do Norte

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