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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Líder de rebelião em Alcaçuz afirma que PCC está infiltrado no sistema prisional potiguar

"Queremos respeito. Queremos apenas o nosso direito de cumprir pena com dignidade. Pertenço ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Mas não só eu. É o Estado todinho. Tem PCC em cadeia, em delegacia, na rua. O PCC está instalado em todo o Estado. É a união de todo mundo. É o nosso salve geral".

As afirmações acima foram feitas por um dos líderes da rebelião que tomou conta do Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, considerado de segurança máxima. O preso falou à 95FM de Natal ontem usando um telefone celular de dentro da unidade.

Falando de um dos pavilhões de Alcaçuz, que não quis identificar, o preso disse que é fácil conseguir um celular. "Revólver e droga entram aqui, mas não é pelas mãos de visita não, entram pelas mãos de quem trabalha aqui, da polícia. Celular se consegue aqui por mil real (sic)", acusou o presidiário.
O preso disse que a rebelião é uma forma de protesto contra a atual administração. Disse que presos e familiares estão sendo humilhados e reclamou das péssimas condições, incluindo a comida.

O apenado disse que os amotinados queriam a presença da governadora Rosalba Ciarlini e do juiz corregedor-geral e da imprensa para que possam ouvir as reivindicações.

Em contato com a emissora natalense, o coordenador estadual de Administração Penitenciária, José Olímpio da Silva, demonstrou tranquilidade em relação à situação do presídio, afirmando que ainda não havia recebido qualquer telefonema do diretor.

Olímpio, no entanto, admitiu que presos conseguem ter acesso a telefones celulares e armas.


Fonte: O Mossoroense

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