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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Polícia indicia 8 pessoas por morte de presidente do PT no interior

Oito pessoas foram indiciadas criminalmente pelo delegado Odilon Teodósio na primeira parte do inquérito que investiga o assassinato do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Serra do Mel, Ednaldo Filgueira, 36 anos. Ele foi executado a tiros na noite de 15 de junho deste ano, quando saía da sede do "Jornal Serrano", de sua propriedade, em Serra do Mel. As investigações apontam para uma motivação político-partidária no crime e uma relação com as matérias publicadas por Ednaldo em seu jornal. Mandantes e mais pessoas envolvidas no plano de execução serão conhecidos dentro de 40 dias, quando a Polícia Civil promete concluir o restante da investigação.

O inquérito foi entregue ontem, no Fórum Desembargador Silveira Martins, pelo delegado Odilon Teodósio, responsável pela investigação de todo o caso. Cícera Soares da Costa, proprietária do restaurante Padre Cícero, em Serra do Mel, foi indiciada, juntamente com Rafânio Brito de Azevedo, Raniely Brito de Azevedo e Daniel dos Santos Azevedo, como autores intelectuais do crime. "Não são os mandantes. Eles arquitetaram todo o plano e conseguiram o pessoal para fazer o serviço", disse o delegado. Abnadabe Nunes Ismael Pereira da Silva (Foguinho), Francisco Fábio Ferreira (Galego), Paulo Ricardo da Costa (Paulinho) e Marcélio de Sousa Moura também foram indiciados, apontados como envolvidos diretamente na execução do presidente do PT de Serra do Mel.

Todos foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado e formação de quadrilha, além de outros atenuantes. Mas o trabalho não possui ainda um ponto final. A dúvida sobre quem mandou matar Ednaldo Filgueira deve ser desfeita dentro de 40 dias, quando o delegado Odilon Teodósio promete encerrar a segunda etapa da investigação. "Não podemos adiantar ainda algumas coisas", disse. Ele explicou que Cícera Soares da Costa já havia sido casada com um irmão de Rafânio Brito de Azevedo, e teria "instigado" os irmãos Rafânio e Raniely a contratar as pessoas que pudessem executar Ednaldo. "Principalmente por causa de coisas que a vítima publicava em seu jornal que desagradavam os interesses políticos defendidos por Cícera e seu pessoal", explicou Odilon Teodósio.

Fonte: Tribuna do Norte

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