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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Autoridades públicas propõem ação integrada para combate ao crack

Para as autoridades potiguares envolvidas no combate diário às drogas, apenas uma ação integrada por vários órgãos públicos seria a solução para a epidemia de consumo de crack que atinge todo o país. Unir as áreas de segurança pública, saúde e promoção social no combate, prevenção e tratamento da questão das drogas é a solução vislumbrada pelo comandante-geral da Polícia Militar do estado, coronel Francisco Canindé de Araújo, e a secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Verônica Dantas

De áreas diferentes, mas com interesses semelhantes, o coronel Francisco Araújo, e a secretária Verônica Dantas compartilham a mesma opinião de que, atualmente, acima de tudo, o problema do crack - como o que vem sendo demonstrado por reportagens do Diário de Natal sobre a Cracolândia de Lagoa Nova nesta semana - e de várias outras drogas, lícitas ou não, é de saúde pública.

"O trabalho da PM é deter quem esteja consumindo drogas e levar para uma delegacia. A partir dali, não temosmais a responsabilidade sobre o indivíduo. Falta uma política de integração entre as áreas para um ação efetiva contra as drogas", explicou o comandante-geral. Para o coronel Araújo, programas como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) são essencias na prevenção ao consumo.

Segundo Verônica Dantas, o envolvimento da família no enfrentamento de situação de vício também são vitais. "Quando identificamos alguma criança, por exemplo, viciada, abandonada na rua, o trabalho de acompanhamento é feito em conjunto com a família, não só com a criança. Com a participação também de órgãos como o conselho tutelar e a vara da infância e da juventude", afirmou a secretária-adjunta. De acordo com ela, a secretaria tem equipes que realizam rondas permanentes pela capital potiguar, procurando identificar, dentre outras situações, pontos de consumo de drogas, como a Cracolândia de Lagoa Nova.

Atualmente, a Semtas possui um centro de tratamento para dependentes químicos, que trata crianças, adolescentes e adultos viciados em várias drogas.

De acordo com o coronel Francisco Araújo, a PM busca sempre combater, não os usuários ("Estes são casos de saúde, devem ser tratados"), e sim os traficantes. "A nossa polícia é direcionada para buscar o traficante de drogas. Este sim que deve ser tratado como o bandido, pelo delito que comete", afirmou o comandante-geral.


Fonte: DNonline

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