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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Polícia está próxima de elucidar morte de frentista no Jucuri

O delegado Luís Fernando, titular da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), está próximo de elucidar o latrocínio que vitimou o frentista do Posto de Combustíveis Jucuri, identificado como Maxuel Fernandes de Oliveira, de 31 anos de idade.

O caso começou a ser solucionado após a prisão do suspeito Elenildo Fernandes de Souza, o “Toxó”, de 29 anos. Ele recebeu voz de prisão em flagrante ao comparecer para depor sobre o latrocínio na Defur, na tarde de quinta-feira passada, 21.

Além de estar sendo investigado pela participação no latrocínio, na residência de “Toxó”, localizada na Rua Pedro Moises Dantas, 02, no Quixabeirinha, a polícia encontrou um revólver calibre 38 municiado, outros seis projéteis calibre 38, uma trouxa de maconha pesando 19 gramas, além de um pacote com moedas contendo R$ 125,00.

Contra “Toxó” também havia um mandado de prisão em aberto. Ele foi reconhecido por uma testemunha ao abastecer uma Traxx preta no Posto Jucuri, no mesmo dia do crime. Dez minutos depois, dois homens em uma YBR realizaram o assalto que resultou na morte do frentista Maxuel.

Ele foi morto durante um assalto, há cerca de 20 dias, mais precisamente no dia 6 de julho, às 19h30, quando a vítima estava trabalhando no Posto Jucuri, localizado na BR-405, km 17, zona rural de Mossoró.


RELEMBRANDO

Testemunhas informaram que dois homens em uma moto Yamaha, modelo YBR azul, chegaram ao posto, se passando por clientes, e pediram para que a vítima abastecesse a moto. Em seguida, os bandidos anunciaram o assalto e efetuaram dois disparos contra o frentista, sem que ele tivesse esboçado qualquer reação.

Antes de fugir, a dupla de assaltantes ainda tomaram R$ 350,00 que estavam nos bolsos da vítima e seguiram em disparada em direção a Mossoró.

Após ser ferido, Maxuel foi socorrido e levado para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), onde foi submetido à cirurgia, mas não resistiu e morreu ainda durante o procedimento cirúrgico.

Uma testemunha disse ainda que após fazer o abastecimento do veículo, um dos latrocidas chegou a entregar uma cédula de R$ 100,00 para pagar a conta do combustível. Quando Maxuel seguiu para buscar o troco foi atingido com dois tiros. Ao cair baleado, um dos bandidos desceu da moto e pegou todo o dinheiro que estava em poder do frentista.

OS SUSPEITOS FORAGIDOS
Após o depoimento de “Toxó”, agentes da Defur chegaram aos nomes de Jadson Alves Jales, o “Neguinho”, apontado pela polícia como o autor dos disparos, e que no dia do crime estava da carona na motocicleta, e outro suspeito foi identificado apenas como “Ferrugem”. Segundo investigações, “Ferrugem” conduzia a YBR. Ambos os suspeitos estão foragidos e residem no Macarrão.

PROFISSÃO PERIGO
A vítima morava na residência de número 19, da Rua Manoel Ferreira da Silva, no Jucuri. Segundo a mãe da vítima, a dona de casa Francisca Holanda, 50, o filho já expressava medo de assalto e chegou a comentar que ficava assustado quando imaginava um dia ser vítima de assaltantes.

“O meu sentimento agora é que não desejo que uma coisa dessas aconteça com outras pessoas, nenhuma mãe merece passar pelo que eu estou passando hoje”, declarou.

Maxuel Fernandes de Oliveira era o filho mais velho e deixou mais quatro irmãos. Era solteiro, morava com os pais e não tinha filhos. Trabalhava no posto Jucuri como frentista há quase dez anos, desde que o estabelecimento foi inaugurado na cidade.


Fonte: Gazeta do Oeste

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