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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Polícia não divulga sequer retrato falado do assassino

Passados 49 dias da morte do advogado carioca Anderson Miguel da Silva, o assassino ainda não teve o rosto revelado pelas autoridades que conduzem o caso. Nenhum retrato falado do criminoso foi divulgado pela polícias Federal e Civil, que conduzem em conjunto as investigações. Três pessoas viram o suspeito, que entrou sem capuz no escritório, e poderiam descrever as características para o auxílio no andamento do inquérito.

No dia 1º de junho passado, o assassino entrou pela porta da frente no imóvel localizado na avenida Miguel Castro e se apresentou à recepcionista. Outra funcionária e uma cliente do escritório de advocacia estavam na recepção no momento do contato inicial. Apesar disso, as autoridades têm preferido manter sob sigilo as características do suspeito.

Quando o crime completou um mês, o delegado da Polícia Civil à frente do caso, Marcus Vinícius, esboçou a vontade de divulgação do retrato, o que até agora não ocorreu. A informação é que a imagem não veio a público porque as testemunhas do crime divergiram quando da identificação das características retratadas do suspeito. "Apresentamos o retrato falado, elaborado pela Polícia Federal, às testemunhas. Umas disseram se tratar do criminoso, mas outras disseram que estavam em dúvida. Vamos elaborar um novo retrato para apresentar às testemunhas. Se tudo der certo, divulgaremos", relatou o delegado já há 20 dias.

O pedido de prorrogação para conclusão do inquérito, que era de 30 dias, já foi aprovado pelo Tribunal de Justiça. O intervalo estendido por mais um mês é, na verdade, "elástico", como classificou o superintendente da Polícia Federal, Marcelo Mosele em entrevista à TRIBUNA no dia último dia 22 de junho.

O delegado Marcus Vinícius não se sente pressionado pelo tempo já transcorrido. Em entrevista na segunda-feira na sede da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), Vinícius explicou didaticamente o andamento do inquérito. "É como um quebra-cabeça. Às vezes a gente está muito focado de um lado e percebe que a peça que estava faltando está do outro lado e aí o caso se resolver", disse.

O bacharel acrescenta que o trabalho será retomado com mais fôlego agora com o final da greve dos agentes e escrivães da Polícia Civil. "Agora estamos com a equipe reforçada para o caso", disse o delegado Marcus Vinícius.

Através da assessoria, a Polícia Federal se resumiu a dizer que "não havia nenhum dado novo a acrescentar sobre o caso e, assim que tivesse, a comunicação ocorreria através de notas ou a convocação de uma coletiva de imprensa".


Fonte: Tribuna do Norte

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