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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Delegacias civis trabalham dobrado para colocar tarefas em dia após greve

Depois de 55 dias de greve, finalmente os agentes e escrivães da Polícia Civil do Rio Grande do Norte se entenderam com o Governo do Estado e retornaram ao trabalho na última quinta-feira. Desde o retorno, as delegacias vêm tentando colocar a casa em ordem e adiantar ao máximo possível o trabalho acumulado durante a paralisação.
Nas delegacias da capital e do interior, centenas de ocorrências se amontoam em cima das mesas, esperando serem lançadas no sistema. Os cartórios das especializadas nunca estiveram tão cheios de trabalho acumulado.
Em Mossoró, as unidades policiais da 1ª e 2ª Delegacia de Polícia, Delegacia Regional, Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur) e Delegacia Especializada no Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA), onde durante a greve funcionaram apenas com 30% dos funcionários, como previsto em lei, estão desempenhando verdadeiros mutirões para tirar o atraso.
Uma das mais afetadas com a greve e que necessita de trabalho redobrado é a Defur, devido ao grande número de ocorrências registradas, principalmente assaltos, na cidade nos últimos dias. O Boletim de Ocorrência (BO), confeccionados na Delegacia de Plantão, remetidos à Defur, já começou a ser lançado no sistema, porém ainda resta bastante trabalho para os escrivães.
Outro problema enfrentado pelos profissionais é a grande quantidade de casos a serem investigados, requerendo empenho ainda maior de toda a equipe. "São quase dois meses de serviços atrasados, que tem de ser posto em dia, nem que para isso tenhamos que trabalhar dobrado", explicou um agente da Defur.
Na 1ª DP, segundo informações repassadas pelo delegado Renato Batista, mais de 40 inquéritos estão sobre a mesa do escrivão para serem tombados e autuados, inclusive alguns casos de homicídio.
"Esse serviço acumulou devido ser um trabalho de competência do escrivão que estava em greve. Somente ele é quem pode tombar os documentos, no que dependia de nós, no tocante as investigações, perícias junto ao Itep e outras coisas mais, foram todas dadas continuidade/', explicou Renato Batista.
A mesma situação vive a 1ª DP, que tem à frente o bacharel Rubério Pinto e que durante a greve praticamente trabalhava acumulando diversas funções. Vários inquéritos estão para serem tombados e autuados, principalmente crimes de homicídios. Com a retomada das atividades dos policiais civis, os próximos dias parecem ser de bastante trabalho e de longas horas adicionais.
A situação mais cômoda em Mossoró é a da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), que foi a única onde os policiais não fizeram greve. Durante esse tempo, o delegado Denis Carvalho da Ponte, titular da DP, não deixou o serviço acumular e ainda realizou várias apreensões de drogas e diversas prisões.
"Não queremos ser melhores do que ninguém e não paramos para a greve. É que já trabalha os com o número de policiais bastante reduzido e pelo bom senso dos agentes, resolvemos continuar com as atividades, mesmo quando todas as outras estavam paradas", argumentou o delegado.

Fonte: Mossoroense

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