Os advogados do fiscal da Semurb Sandro Martineli Araújo Bezerra, preso na segunda-feira (30), durante a Operação Curupira, declararam que não veem motivo para a prisão do cliente. Diego Gurgel e Rebeca Alves entraram com pedido de habeas corpus nesta quarta-feira (1º).
“O Ministério Público não fez nem a denúncia ainda, por isso, não existe acusação”, respondeu Diego Gurgel, ao ser questionado o motivo da prisão de Sandro Martineli. Ele explicou também que teve acesso aos autos do processo investigatório apenas nesta terça-feira (31) e, por isso, não tem detalhes do caso.
“Nós vimos apenas parte do inquérito que está na promotoria do Patrimônio Público”, comentou. Os dois advogados classificaram como “desnecessárias” as prisões dos três funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.
Além de Sandro Martineli, foram presos o também fiscal Alan Bruno Lima da Silva e o auxiliar administrativo João Lopes Neto. Os três são acusados de terem recebido pagamento de vantagem indevida para acelerar o trâmite de processos, fornecer abatimentos nas autuações e por omissão nas fiscalizações.
Alan Bruno e Sandro Martineli estão presos no Centro de Detenção Provisória da Ribeira. Os advogados explicaram que a justiça expediu mandados de prisão temporária contra eles, com validade de cinco dias. Já o advogado de João Lopes Neto entrou com pedido de prisão domiciliar, alegando motivos de saúde.
A advogada Rebeca Alves destacou que o pedido de hábeas corpus deve ser julgado entre dois ou três dias. As medidas serão analisadas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Fonte: Nominuto.com
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