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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Corpo de empresário desaparecido é encontrado em matagal

Carlos Norberto estava desaparecido desde outubro do ano passado
O corpo de um empresário, identificado como Carlos Norberto Holtz, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (31) após buscas da polícia em um matagal nas proximidades da BR-304, entre Parnamirim e Macaíba. As buscas começaram após suspeitos no desaparecimento do empresário confessarem que ele havia sido assassinado.

Carlos Norberto estava desaparecido desde outubro do ano passado. Os suspeitos de envolvimento no caso, Ricardo Lopes Pereira, de 27 anos e Francisco Gleyson Agostinho, de 30 anos, confessaram em depoimento feito nesta semana à polícia, que a vítima foi assassinada e em seguida forneceram a localização do corpo. Investigações da polícia levaram à prisão de mais dois suspeitos, Gilvandro Alves Maurício, de 54 anos e Paulo Roberto Nascimento Alves, de 21 anos. Eles moravam em uma granja próxima ao local em que o corpo foi encontrado esão suspeitos de ter participação na morte de Carlos Norberto.

Ricardo Lopes, que já havia sido preso por estelionato, confessou ainda que efetuou transações bancárias falsificando documentos da vítima, subtraindo a quantia de R$ 30 mil de sua conta corrente. Além disso, ele relatou à polícia que repassou a escritura do imóvel de Carlos Norberto para o nome de um familiar com o intuito de revender a propriedade.

As investigações apontam que Francisco Gleyson Agostinho, vulgo "Augusto", foi o responsável pelo levantamento das informações sobre os bens da vítima. Tudo começou quando ele viu um imóvel da vítima à venda, se passou por comprador e em seguida planejou junto ao Ricardo Lopes a falsificação dos documentos para que se apropriassem do dinheiro e do imóvel.

A ex-esposa de Carlos Norberto, que informou o seu desaparecimento à polícia, disse que apesar de estarem separados mantinham amizade e se falavam com freqüência tendo sido a última vez no dia 15 de outubro de 2012, quando Carlos lhe confidenciou que havia um comprador interessado em um imóvel que ele estava vendendo e que estava desconfiando do comprador, pois o mesmo tinha passagem pela polícia. A falta de comunicação com o Carlos foi o que motivou que a sua ex-esposa comunicasse o seu desaparecimento à polícia.

De acordo com o delegado Ben-Hur Medeiros, que conduziu as investigações, a elucidação do crime foi possível depois da quebra de sigilo bancário dos suspeitos e da vítima, onde ficou claro que o dinheiro da vítima estava sendo transferido para a conta de familiares de Ricardo Lopes, um dos suseitos.

Todos os quatro envolvidos têm prisão temporária de 30 dias decretada pela juíza Cínthia Cibele Diniz de Medeiros da 1º Vara Criminal da cidade de Parnamirim.

Fonte: Tribuna do Norte

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