Mãe descobre nome de possível assassino do filho

Um crime brutal e sem qualquer explicação. Assim ficou definida a morte do comerciário Restanyery Romerito da Costa Pontes, 24, que morreu após ser alvejado com um tiro nas costas, enquanto pilotava uma moto e após ser baleado bater em uma árvore. O caso aconteceu na noite do dia 6 de julho de 2009, aproximadamente às 20h30

Até então, o crime parecia cercado de mistério, nada havia sido descoberto sobre o autor do disparo que atingiu a vítima a levou a bater de frente em uma árvore ocasionando a morte no local. Porém, hoje, 5, a mãe da vítima, a dona de casa Rejane da Rocha Pontes Costa, foi surpreendida com a identificação do possível assassino do filho.

Rejane disse que desde a morte de Romerito vem lutando por justiça, mas ressalta que a polícia nunca lhe disse nada sobre o caso. “Está completando dois anos que meu filho foi morto e nunca me disseram nada, hoje foi que tomei um susto quando fiquei sabendo da identidade do homem que tirou a vida de Romerito”, revelou.

Segundo Rejane, a pessoa que a informou sobre o nome do possível assassino do comerciário pediu para não ser identificado, mas revelou que essa descoberta foi feita pela própria polícia e trata-se do adolescente que foi ferido durante uma troca de tiros com a polícia no Santo Antônio. O adolescente que está sendo apontado como autor do crime, quando se envolveu no tiroteio com policiais estava em companhia de Emerson Jackson da Silva, 15, que foi morto no confronto.

O caso aconteceu na tarde do dia 15 de junho deste ano, nas proximidades do conjunto José Agripino, Santo Antônio. Na ocasião, a dupla estava sendo perseguida por policiais após ter praticado um assalto na feira do Vuvo-Vuco, de onde roubaram dinheiro, vários telefones celulares e um cordão de ouro de dois comerciantes.

A polícia saiu em perseguição à dupla e, ao chegar nas proximidades do conjunto José Agripino, houve um confronto. Na troca de tiros, Emerson Jackson foi morto e o outro adolescente ficou ferido.

DESABAFO – A mãe de Romerito acredita estar de posse da identidade do assassino do filho e disse que vai procurar a polícia para falar sobre sua descoberta e pedir que providências sejam adotadas para punir o culpado. “Tudo que eu quero, desde quando meu filho foi morto, é justiça. Eu quero que as autoridades saibam que nunca deixei de procurar uma resposta e enquanto vida tiver vou cobrar que a justiça seja feita”, desabafou.

Janete conta que desde que o filho morreu nunca mais teve paz, e que não sente e nem consegue mais fazer nada certo. “Não me alimento mais direito, não consigo mais resolver nada só e tudo o que faço é pensar no meu filho. A cada dia que passa a saudade aumenta ainda mais e essa dor é tão grande que nem sei como explicar”, ressaltou.

O ponto mais doloroso da informação sobre o nome do possível autor da morte de Romerito, segundo Janete, foi quando o informante disse que o adolescente confessou ter atirado contra o comerciário e que não tinha intenção de roubar a moto, apenas atirou porque queria ver a queda. “Meu filho estava trabalhando. Era um menino bom e nunca se envolvia em confusão. Nunca vou me conformar com a morte dele ainda mais sabendo como aconteceu. Quero que quem fez isso pague pelo crime que cometeu”, declarou.
HISTÓRICO - Restaniery Romerito da Costa, 24, era comerciário e trabalhava como entregador de medicamentos para a Rede de Farmácias Droga Nossa. Na noite em que foi morto, havia recebido a tarefa de fazer uma entrega de remédios para um cliente residente no conjunto Vingt Rosado.

Romerito foi fazer a entrega e quando passava pela Rua 30 de Setembro, Centro, proximidades do Museu Municipal, em sua motocicleta Honda Fan de cor preta e placa NHN - 8467 foi alvejado com um tiro nas costas, perdeu o controle da motocicleta e bateu de frente a uma árvore. O comerciário teve morte imediata no local.


Fonte: GAzeta do Oeste