Vigilantes da oposição se defendem de acusações dos empresários

A Oposição Vigilante se pronunciou nesta quarta-feira (23) sobre as acusações feitas pelos representantes de um grupo de empresários das empresas de segurança particulares. De acordo com o representante da oposição, o vigilante Francisco Benedito, as acusações feitas pelos empresários contra a oposição sindicalista são infundadas.

“Eu gostaria primeiramente de começar informando que o nosso movimento é legal sim, pois todos nós somos vigilantes, e estamos sindicalizados. Nosso movimento tem por volta de 110 vigilantes que pagam em dia e tem o direito de contestar aquilo que está errado, porém o sindicato hoje está trabalhando em conjunto com estes grupos de empresários e não a favor da categoria o que é um absurdo”, dispara o opositor.

De acordo com informações do vigilante o erro já começa no horário do vigilante desarmado que quem um horário de deve ser no máximo de 22 horas, que é o que é obrigatório como determina a Delegacia Regional do trabalho.

“O vigilante desarmado só pode trabalhar até às 22h e não na escala sugerida de 12 por 36 horas, pois só os vigilantes armados podem trabalhar no horário noturno. E ainda estamos na luta para que os salários sejam unificados para assim todos poderem ser iguais”, afirma Francisco Benedito.

O opositor também atacou a administração do Sindicato dos Vigilantes, de acordo com informações de outros vigilantes que não querem ser identificados com medo de possíveis retaliações.

“No dia 21 do mês passado aconteceu à primeira assembleia para apresentar a proposta salarial dos patrões, onde o presidente apresentou uma proposta que foi aprovada. Porém na assembleia da noite a proposta feita por ele estava totalmente alterada em relação a mesma apresentada pela manhã, muitos ficaram indignados porém ninguém tem espaço de chegar e falar oque pensa”, afirma o vigilante.

Francisco Benedito fez um apelo a Polícia Federal, para que as empresas fossem melhor observadas, pois muitos hoje trabalham armados e não tem colete a prova de balas, que é um item obrigatório, além de vários outros problemas estruturais que, segundo ele, são mascarados. “Só peço que olhem com mais critério as empresas, pois nós queremos uma estrutura melhor e um salário digno”, concluiu.


Fonte: Nominuto.com