Empresários do ramo de vigilância reclamam de suposto aumento salarial

“Este grupo de ex-vigilantes está tentando realizar uma jogada política para tentar ganhar espaço dentro do sindicato, porém eles não sabem que isso pode afetar mais de 60% da categoria”, a afirmação vem do presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio Grande do Norte (Sindesp/RN), José Rossini Braulino, se referindo a proposta de igualar os salários entre os vigilantes armados dos não armados.

O presidente do Sindesp/RN informou que este grupo não esteve presente na última reunião com o sindicato das categorias, onde foi inclusive proposto um aumento salarial para ambas as categorias.

“Isso é um manifesto irresponsável por parte deste grupo que não tem legalidade nenhuma, pois eles não têm nenhuma função dentro do sindicato deles”, explica José Rossini.

Além do presidente do Sindesp/RN, o consultor em segurança e empresário, Ricardo Roland, comentou a proposta lançada pelos homens como no mínimo estranha, pois hoje o número de vigilantes trabalhando com o curso de formação é de 4.500 homens, porém se esta proposta for aprovada as empresas poderão optar por trabalhar apenas com os vigilantes armados demitindo até 60% da mão de obra.

“Nós empresários estamos vendo uma forma de aproximar os pisos das duas categorias, porém este grupo vem tentando representar a categoria sem ter vínculo nenhum com o sindicato, podendo até prejudicar a toda uma categoria”, explica Ricardo Roland.

Hoje um vigilante armado recebe por volta de R$ 900 com todos os encargos e um vigilante desarmado recebe o valor de R$ 700 com encargos por uma escala de 12h de trabalho por 36 de descanso.

O portal de notícias Nominuto.com tentou entrar em contato com o grupo de vigilantes que tentam emplacar esta proposta, porém não obteve sucesso.


Fonte: Nominuto.com